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«Este blog não respeita o acordo ortográfico (AO90), por ser um atentado inaceitável à língua de Camões e de todos os Portugueses! E você, vai fazer parte deste atentado à língua Portuguesa, escrevendo segundo a aberração do AO90?»

A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




domingo, 8 de junho de 2014

Como se Baixa o Desemprego em Portugal...!

Como se Baixa o Desemprego em Portugal...!




Governo diz que o desemprego baixou para os 14,6% em Abril... Mas como? Repare nas aldrabices engenhosas que os nossos governantes usam para manipular os dados do desemprego em Portugal, com consequências muitas vezes gravosas, tanto para quem está desempregado como para quem ainda está a trabalhar. Estão a usar os desempregados para beneficiar o estado, que assim não precisa de contratar efectivamente pessoas para ocupar empregos efectivos. Assim como estão a permitir a empresas privadas o "uso dos desempregados" que estão a receber o subsidio de desemprego, onde a empresa só paga 50% do salário e a segurança social paga o restante (ficando a empresa isenta da TSU)!
E assim se descapitaliza a Segurança Social !!!




"...O desemprego em Portugal diminuiu, segundo o Eurostat, mas será mesmo assim? No Centro de Formação Profissional do Instituto de Emprego de Viseu já não há lugar para tanto carro estacionado à porta. Centenas de desempregados tiram cursos de formação, mas estes não contam para os números das estatísticas. 

Carla, nome fictício, é uma das formadoras, disse à Renascença que os dados são manipulados. “Quem está a frequentar acções de formação não é contabilizado como desempregado. Portanto, isso vicia toda a lógica de contabilização do desemprego em Portugal”, esclarece." Fonte




Estado usa programas ocupacionais para suprir necessidades permanentes na função pública.

O Estado está a recorrer cada vez mais a programas ocupacionais para desempregados que muitas vezes acabam a fazer funções que eram desempenhadas por pessoas com vínculo. Nos últimos dois anos a função pública perdeu 50 mil funcionários mas o recurso a desempregados aumentou de forma significativa desde a chegada da Troika. A RTP investigou os contratos emprego-inserção depois de várias denúncias.



O mais grave, é que estes programas estão a ser integrados em empresas privadas, desde que não tenham dívidas com a Segurança Social. Se a precariedade nos privados já e grande, agora vai ser ainda pior. Só exploração e aproveitamento de recursos a baixo preço . Estamos a voltar a escravatura consciente e socialmente consentida.





Exploração de desempregados e beneficiários de RSI motiva queixa da CGTP ao provedor de Justiça.


36,8% da população empregada em Portugal são precários (1 milhão e quase 700 mil). Junta-se a isto quase 1 milhão e 400 mil desempregados e é mais de metade da população activa. Há 521 mil desempregados que não são considerados como tal pelas estatísticas oficiais. Mais de 90% da população empregada em Portugal são proletários (trabalhadores por conta de outrem, vivem do trabalho, de vender a sua força de trabalho). (Eugénio Rosa, no Congresso).




"...Nos últimos anos tem sido explicado aos portugueses que “é preciso flexibilizar o mercado de trabalho para criar competitividade e essa competitividade iria provocar crescimento e o crescimento acabava com o desemprego”. Na verdade foi dito sempre aos sindicatos que ia-se flexibilizar o trabalho, isto é, desempregar pessoas para…criar emprego." Por: Raquel Varela



A juntar a tudo isto, soma-se quase 1,5 milhões de portugueses estão emigrados em países da OCDE, 10% dos quais têm educação superior, revelam dados da ONU e da OCDE. Fonte, aqui!

Chama-se a isto a destruição de um país em alta velocidade... Por políticos sem escrúpulos que destruíram o país...!

A Mentira continua... 
Os nossos governantes continuam a mentir aos Portugueses e sem piedade!

“Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade vergonhosa.” Victor Hugo


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