Paul Krugman concluiu: Zona Euro está em "estado de negação"
Paul Krugman, presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde Domingo decorre em Sintra - Portugal.
"...O economista Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia em 2008,
participou na conferência do Banco Central Europeu em Sintra e concluiu: os
responsáveis da Zona Euro “parecem estar em negação profunda”.
Num artigo publicado no seu blogue no "New York
Times", Krugman, conhecido crítico das políticas de austeridade seguidas
pela União Europeia, faz duras críticas ao presidente da Comissão Europeia,
Durão Barroso.
“Barroso acabou de declarar que o euro nada tem a ver com a crise, que tudo se
deve a políticas nacionais falhadas; há minutos, disse que o problema real da
Europa é uma falta de vontade política”, escreve.
Tudo isto, conclui, “é espantoso, de uma forma muito má”. “Desculpem”, prossegue o Nobel, mas depressões económicas
como esta “não aconteciam na Europa antes do aparecimento do euro”.
“Se há coisa que a Europa tem é vontade política”,
contrapõe. Foi graças a ela que se impôs uma “austeridade incrivelmente dura”
no sul da Europa “em nome de serem bons europeus”.
"O que é que podiam ter feito que não fizeram?",
questiona.
“A possibilidade de que as coisas estão tão más – e que as forças radicais
ganharam poder [nas eleições europeias] – porque as políticas estão
fundamentalmente erradas parece não ser equacionado”, diz.
No último dia da conferência, Paul Krugman apresenta um artigo a defender que o
BCE deve abandonar a política de baixa inflação." Fonte
Os políticos da Europa continuam a brincar ao faz de conta, como se nada estive-se a acontecer, são uns incapazes. Tendo sido eleitos para resolver os problemas dos Europeus, mas nada fazem para mudar o estado de coisas, enfiam a cabeça na areia à espera que o problema se resolva por si só... Com uma União Europeia que não funciona, pela "inércia" dos estados da União, que continuam a reboque da Alemanha (Sra. Merkel) com as suas politicas de austeridade que vai corroendo a Europa, com as enormes desigualdades entre os países do Norte e do Sul da Europa, com um desemprego galopante, uma Europa que se auto-destrói a cada dia que passa até um dia em que implodir-á... Mas ai será já muito tarde, para voltar a trás!
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