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A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




quarta-feira, 2 de maio de 2018

P. Civil: Destruiu ou Apagou Documentos...

Protecção Civil: Destruiu ou Apagou Documentos sobre Incêndio de Pedrogão Grande




A culpa não pode morrer solteira...! Todos nós já sabíamos que há culpados e responsáveis pelos 64 mortos e 157 feridos do incêndio de Pedrógão Grande (clique!). 

Tornou-se agora extremamente evidente que há de facto culpados, com a auditoria feita à Protecção Civil, na qual diz que houve documentos destruídos ou apagados, para que ninguém viesse a saber o que se passou de facto.

Ora, quem destrói, apaga documentos numa entidade pública como o é a Protecção Civil, depois de haver 64 mortos, está-se a incriminar estupidamente, não deixando margem para dúvidas de tal facto, além de ser crime público ocultar-se/destruir-se provas relevantes numa entidade pública responsável pelo que aconteceu.
É certo, que o Ministério Público e a Polícia Judiciária sabem muito bem quem esta no comando, na liderança e quem tomou as decisões, más decisões, que levaram à morte os inocentes que apenas queriam ser salvos da morte.

Mas, será que Ministério Público e a Polícia Judiciária não terão "medo" de afrontar algumas hostes políticas, com uma investigação séria?


Para quem já não lembra, há uns anos atrás também houve o desaparecimento de documentos de "uns submarinos" que incriminavam alguém... e assim a justiça alegou que não havia provas e pronto, ficou tudo em águas de bacalhau... Vergonhosamente este caso agora, faz lembrar o outro, mas, o Ministério Público não pode passar uma esponja na morte dos 64 inocentes. Ou então, isto passa a ser uma total bandalheira e será a anarquia total, onde tudo já é possível neste desgraçado país.   



No Jornal o Público:  "Foram “apagados” ou “destruídos” documentos sobre incêndio de Pedrógão Grande"

Auditoria interna da Protecção Civil, que o Governo nunca revelou, aponta falhas ao combate inicial e revela que não existem provas documentais. 

Os auditores internos queixam-se de que, ao longo de todo o processo, - que decorreu até 19 de Outubro do ano passado - se depararam com "limitações na obtenção de elementos de prova", informação que "pode tornar-se vital" para a avaliação posterior, nomeadamente ao nível da responsabilidade disciplinar e criminal. 

Em causa estão todos todos os documentos que são produzidos no posto de comando de um incêndio, desde os planos de situação aos planos estratégicos de ataque, e todas as informações das três células de qualquer posto de comando (logística, planeamento e operações). "Não foi possível aceder a um único SITAC [quadro de situação táctica], a um único Quadro de Informação de Células, ou a um PEA [Plano Estratégico de Acção]", lê-se no documento.

Desorganização inicial e atrasos

O relatório da DNAF não tem dúvidas de que houve uma total desorganização no combate inicial ao incêndio, que esteve sob responsabilidade do comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut. De acordo com os auditores, "a evolução e desenvolvimento da organização do sistema eram deficientes". 

Mais. "Todos estes documentos haviam sido apagados dos quadros das VCOC e VPCC [viaturas de comunicação], ou destruídos os documentos em papel que os suportaram".







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