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«Este blog não respeita o acordo ortográfico (AO90), por ser um atentado inaceitável à língua de Camões e de todos os Portugueses! E você, vai fazer parte deste atentado à língua Portuguesa, escrevendo segundo a aberração do AO90?»

A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




sábado, 20 de agosto de 2016

Politica Nojenta...

A Hipocrisia na Política Portuguesa...






Angola é independente há mais de 40 anos. Um país que tem petróleo, diamantes e muitas riquezas naturais, tanto em terra como no mar... 


O presidente Eduardo dos Santos e o MPLA governa desde sempre com os mesmíssimos resultados: é um dos regimes mais corruptos do mundo, tem uma pobreza generalizada, a economia é inexistente, com uma das maiores taxas de mortalidade infantil e a Democracia no país é uma Utopia. 

Os dirigentes dos principais partidos portugueses estiveram presentes (Excepto o Bloco de Esquerda e Verdes), por estes dias, no Congresso do MPLA (PS, PSD, PCP, CDS) tornando-se assim, cúmplices do sofrimento do povo angolano. Políticos que envergonham Portugal.



Manuel Monteiro, ex-líder do CDS criticou duramente a ida de Paulo Portas ao congresso do MPLA!




O ex-líder critica a posição do partido em relação a Angola e relaciona a aproximação ao MPLA com a ligação de Portas aos negócios

Manuel Monteiro liderou o CDS entre 1992 e 1996 e critica duramente a aproximação do partido ao MPLA. As críticas mais duras são para Paulo Portas, que acusa de ter “preparado o caminho” para se dedicar aos negócios com ligações a Angola.

Como é que viu a presença do CDS neste congresso e o entusiasmo manifestado pelo partido com o MPLA?

Eu, quanto á presença no congresso, acho que, atendendo às novas circunstâncias do mundo, não me surpreende e até acho normal. Acho que uma presença institucional, nomeadamente para um partido que teve responsabilidades de governo, é compreensível. Não me choca. Diferente é o teor das declarações e da posição que o CDS tomou em relação ao presidente do MPLA e em relação ao próprio MPLA.

Isso é novo?

Isso é revelador de duas coisas: é revelador de um partido que rasgou a sua história, que esqueceu o seu passado e que não respeita a sua própria identidade de partido que sempre lutou pela defesa da dignidade e dos direitos humanos. Em segundo lugar, é um testemunho de um partido que se rendeu e vendeu aos interesses pessoais e de negócios do dr. Paulo Portas. E, se dúvidas existiam quanto à natureza da sua liderança - que pode ter levado o CDS ao poder, mas perdendo toda a sua identidade de partido de valores e de partido de princípios -, essas dúvidas terminaram com aquilo que ontem se leu e se ouviu em relação ao MLPA.

Ficou surpreendido?

O MPLA é um partido que desrespeita os direitos humanos. E isso é algo que eu confesso que não esperava. Já poucas coisas me surpreendiam, mas esta de facto foi a cereja em cima do bolo e não só me surpreendeu como sinceramente me entristeceu. O CDS não tinha necessidade deste sentido bajulador de quem perdeu a sua dignidade na ânsia de servir interesses que não são interesses políticos. Isso é profundamente lamentável. Um país ou um partido que aceita este tipo de situações é um país e um partido que não está apenas falido sob o ponto de vista económico, porque a verdadeira falência de alguém é a falência do carácter, da dignidade e da integridade. No jornal o I  -  No Expresso!




Assunção Cristas confrontada pelos jornalistas:  o CDS foi "aprofundar relações entre países"

«Assunção Cristas realçou que “o CDS sempre foi no passado, continua a ser e continuará a ser, um partido que pugna pela liberdade e pelo pluralismo partidário”.

Tínhamos tido com outros”, explicou ainda, acrescentando que “o que está aqui em causa é o aprofundar de relações entre países, em prol dos portugueses, das empresas que exportam para Angola e dos portugueses que vivem em Angola”

“O CDS não mudou de política”, afirmou ainda, acrescentando que “todos os outros partidos estiveram também em Luanda”, pese embora partidos com assento parlamentar como o Bloco, o PAN e Os Verdes não tenham estado presentes em Luanda.» fonte



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