On


«Este blog não respeita o acordo ortográfico (AO90), por ser um atentado inaceitável à língua de Camões e de todos os Portugueses! E você, vai fazer parte deste atentado à língua Portuguesa, escrevendo segundo a aberração do AO90?»

A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




segunda-feira, 23 de maio de 2016

Ela perdeu o Filho numa Praxe e Agora ainda é Julgada...

Esta é a Justiça Incapaz, que Temos...







Em 2001, mataram-lhe o filho numa Praxe. Levou o caso a tribunal para que os culpados fossem condenados, mas, a justiça foi incapaz de condenar alguém... 

Agora, para vergonha dessa mesma "justiça incapaz", foi-lhe movido um processo, interposto pelos suspeitos da morte de seu filho, por difamação. 

Como é possível isto acontecer na justiça em Portugal?


Quantos mais jovens têem de morrer para a justiça condenar exemplarmente alguém?



Filho morreu numa praxe na Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão em 2001, mas a justiça foi incapaz de encontrar os culpados. 

"A mesma justiça que foi incapaz de encontrar os culpados da morte de Diogo quer condenar a mãe por ter nomeado os suspeitos da morte do filho em entrevistas a um jornal e a duas televisões em 2014."

(...)Maria de Fátima Macedo defende-se com o que lhe deixaram: a revolta. “Será justo impedir-se uma mãe, cujo filho morreu na sequência de agressões, de expressar a sua revolta, de se manifestar?”, questiona a sua defesa na contestação entregue em tribunal. As suas advogadas, que dizem que Maria de Fátima nomeou os suspeitos da morte do seu filho “imbuída da sua revolta mais que justificada”, sublinham ainda que a “sociedade não poderá entender como a manifestação de revolta da arguida, o desabafo por ela proferido, as expressões utilizadas, poderão ser consideradas crime”.


Processo-crime arquivado

"Diogo, que frequentava o 4º ano de arquitectura, morreu com 22 anos, na noite de 7 de Outubro de 2001. Saiu de casa dizendo que iria resolver a sua vida na tuna e nunca mais voltou. Apesar de estar no quarto ano, continuava caloiro na tuna. Agressões durante a praxe ditaram-lhe o destino, concluiu um juiz num processo cível, conclusão que em 2013 o Supremo Tribunal de Justiça confirmou. Mas os culpados directos nunca foram julgados. Por falta de provas, o processo-crime acabou arquivado. Três anos de investigação sucumbiram a um muro de silêncio imposto na tuna." Fonte aqui!



Grande Reportagem - Investigação sobre a morte de Diogo Macedo.






Praxe no Meco, leva à morte de vários jovens.





As deploráveis praxes... onde a dignidade humana não existe!


Sem comentários:

Enviar um comentário

Poderá gostar Também: