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A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




quarta-feira, 1 de julho de 2015

“Quo vadis” Europa?

Quo vadis” Europa?








"Quo vadis"?  Para onde caminhas, Europa? 34 anos atrás de um sonho Europeu... chegados aqui, encontramos a Europa num estado caótico, sem um rumo definido, onde a União Europeia se transformou em desunião e um pesadelo para vários povos. Com os países do Norte da Europa a esmagar economicamente os países do Sul da Europa com a brutalidade da austeridade, imposta pela Alemanha e com a aceitação dos "governos fracos" (e lacaios da Merkel) nos países do Sul, até agora... Contrariando todo isso, o governo grego disse agora, basta!

Uma decisão que está a fazer tremer toda a Europa, e mesmo o Mundo, com ondas de choque que já se fazem sentir nos mercados financeiros, bolsas, juros de dívidas dos países a subir (como Portugal), economias débeis a tremer... Uma incerteza que trará prejuízos maiores à Europa do que se houvesse uma solução menos boa, para manter a Grécia no euro; e com tudo isto uma incerteza generalizada que nos vai remeter à crise financeira pós 2008, com consequência imprevisíveis, que podem levar a União Europeia ao colapso; situação que só interessa à Srª Angela Merkel (Alemanha). 



Para onde vais Europa?


Em 1981, menos de 7 anos após o fim da ditadura dos coronéis, a Grécia entra oficialmente na CEE. É o 10.º “sócio” do clube que, mais de uma década depois, irá fundar a União Europeia, já com Portugal e Espanha como membros. 34 anos depois desse dia 1 de Janeiro, o sonho da integração europeia atravessa uma fase de pesadelo.

Anos de austeridade forçada e pouco eficaz provocaram a indignação dos povos, em especial no sul da Europa.

A vitória do Syriza, de Alexis Tsipras, na Grécia, foi o primeiro cartão vermelho a uma classe governante adormecida, incapaz de dar resposta aos anseios das populações e que afundou os países em dívidas, com o apoio do mesmo mundo financeiro que agora quer o dinheiro de volta.

De cofres vazios, a Grécia não pagou, dentro do prazo, perto de 1600 milhões de euros ao FMI. As consequências ainda não são conhecidas e nem sequer há consenso sobre se este é um caso de incumprimento:

“Estou apenas a expor os factos: o programa (de resgate) expira esta noite e a Grécia, segundo a informação que tenho, vai entrar em incumprimento”, afirmou, na terça-feira (30 de Junho), o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

“Isso coloca-os em atraso nos pagamentos ao FMI, não necessariamente em incumprimento, mas em atraso. Coloca-os na companhia de países como o Zimbabué”, referia no mesmo dia um analista de mercados.


Mas a Grécia tem mais empréstimos para pagar, nomeadamente ao BCE, e a união monetária, que teve dificuldade para abrir o champanhe quando foi lançada, entrou agora em “águas nunca antes navegadas”, nas palavras do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.

15 anos depois de o euro ter começado a circular, as máquinas ficaram vazias na Grécia e o futuro é uma incógnita complicada de resolver: nenhum mecanismo prevê a saída do euro e ninguém concebe uma saída da Grécia da União Europeia.

Os gregos não têm qualquer intenção de abandonar o barco dos 28 e se alguém os tentar forçar as consequências são imprevisíveis.

Por outro lado, o que fazer com um país que não cumpre com as obrigações assumidas? A situação é extremamente delicada e será necessário muito discernimento e boa vontade política para evitar o caos generalizado neste “velho continente”. fonte

Púlhiticos, corruptos e austeridade... levaram os países à miséria! 

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