Polícias Matam por Engano?!?
Aconteceu na manhã de quarta-feira (3 horas), cidadã Brasileira foi morta por engano em Lisboa, dizem polícias da PSP... Morta por engano? Como pode haver engano quando um policia decide disparar a sua arma contra alguém? No limite, quando tem dúvidas não deve disparar! Ou não?
Não serão estes polícias que atiraram sobre a vítima polícias por engano, também?
Tudo isto aconteceu depois de um alegado roubo de uma ATM na margem sul e que supostamente os assaltantes teriam fugido para Lisboa... No entanto, os polícias decidiram mandar parar um carro na 2ª circular parecido com o carro dos assaltantes e este ao não parar, os polícias decidiram disparar mais de 20 balas indiscriminadamente, uma delas lamentavelmente acertou nas costas da vítima.
Era uma filha de cidadã brasileira, mas poderia ter sido um filho ou filha de um qualquer cidadão Português...
In Expresso |
Posto isto, poderemos confiar nos nossos polícias e nos seus métodos de actuar em caso de dúvidas? Ou, isto já é uma espécie de faroeste onde impera a lei do BANG BANG, onde ninguém poderá confiar mais no discernimento dos polícias que deveriam proteger os cidadãos dos criminosos?...
Ó Senhores polícias, caso não saibam, isto aqui ainda não é o Brasil, onde os polícias atiram primeiro e pergunta depois. É certo que a maioria dos polícias em Portugal são bons polícias, não tenho dúvidas! Mas, basta um mau polícia para denegrir a boa imagem de todos os bons polícias. Basta uma ovelha negra para manchar todo o rebanho!
Há ainda a questão de não haver vestígios de tiroteio no carro dos assaltantes, entretanto encontrado, como afirma a PSP. Há aqui gato escondido com o rabo de fora...
In, Publico:
O que diz a Lei? "A lei 457/99, de 5 e Novembro de 1999, clarifica as circunstâncias em que as forças policiais podem recorrer à sua arma de fogo. Diz logo, no artigo 2.º, que “o recurso a arma de fogo só é permitido em caso de absoluta necessidade, como medida extrema, quando outros meios menos perigosos se mostrem ineficazes, e desde que proporcionado às circunstâncias”, acrescentando que “em tal caso, o agente deve esforçar-se por reduzir ao mínimo as lesões e danos e respeitar e preservar a vida humana”. fonte
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