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«Este blog não respeita o acordo ortográfico (AO90), por ser um atentado inaceitável à língua de Camões e de todos os Portugueses! E você, vai fazer parte deste atentado à língua Portuguesa, escrevendo segundo a aberração do AO90?»

A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Black "Fraude" Day

Black Friday ou black fraude?







É lamentável que muitos portugueses sejam enganados, aldrabados; por terem uma enorme "inércia" em se informarem correctamente, antes de caírem em situações de puro engano, por parte de quem vende e que quer aumentar os seus lucros sem olhar a meios para os atingir, sem escrúpulos, nem que para atingir os fins tenham que recorrendo à fraude. Mas, a culpa é do consumidor compulsivo, que muitas vezes acredita em tudo o que a publicidade diz, chegando ao ponto de até comprarem o que não lhes faz falta... compram porque lhes disseram que está a metade do preço... será que é assim?

No passado fim de semana muitos Portugueses correram para as grandes superficies comerciais, na loucura e por vezes ganância, de ir comprar algo (que muitas vezes não precisam) com fantásticos descontos anunciados pelas grandes cadeias de retalho, onde fazem crer ao consumidor que pode comprar (quase) tudo pela metade… do dobro do preço. Confuso? 



Fique a perceber se foi enganado.


«"A DECO, depois de receber vários relatos de consumidores, denunciando o aumento dos preços em vésperas de épocas de descontos ou saldos, analisou 1862 produtos de algumas lojas, entre 16 e 27 de Novembro, dia da célebre Black Friday.

A conclusão é óbvia: antes da Black Friday, as lojas aumentaram o preço de cerca de 10% dos produtos analisados.

Esta manipulação de preços não se encontra generalizada, mas um em cada 20 produtos com descontos anunciados na Black Friday viola a Lei dos Saldos e das Promoções e a Lei das Práticas Comerciais Desleais – o consumidor acredita que está a comprar com um desconto real, quando, na verdade, não está. 

A título de exemplo, apresentamos três dos casos mais flagrantes, detectados na Worten e na Rádio Popular.

Na Worten, o preço do televisor LG 55UF770V aumentou mais de 60% na véspera da Black Friday. Somados os aumentos e subtraídos os descontos, entre os dias 25 e 27, o televisor aumentou 340,20 euros.

Ainda na Worten, destacamos a variação de preço do smartphone Samsung Galaxy S4 i9595 4G (de 16 GB) – aumentou 100 euros no dia 24 de Novembro; na Black Friday, três dias depois, o desconto foi de, apenas, 80,98 euros. É fácil concluir que o consumidor teria poupado dinheiro se tivesse comprado o produto antes de dia 24, em vez de esperar pela Black Friday.

Na Rádio Popular, o preço do televisor LG 32LF5610 aumentou 80 euros no dia 18 de Novembro. Na Black Friday, o desconto foi de 40 euros. Ou seja, os consumidores podiam ter adquirido o televisor por um preço inferior 10 dias antes.

De acordo com dados da SIBS, apresentados a 2 de Dezembro, acreditamos que os cerca de 700 milhões de euros gastos pelos portugueses na semana da Black Friday podem ter sido motivados pela percepção de uma falsa vantagem económica – desconto – decorrente da manipulação dos preços praticada por estas empresas.

A DECO denunciou o caso à ASAE e à Direcção-Geral do Consumidor, solicitando-lhes que sancionem as empresas em causa. As coimas podem chegar aos 45 mil euros por cada caso denunciado."» Fonte



Uma loucura, uma estupidez importada dos Estados Unidos e que os Portugueses também aceitam.



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