Mortes no Meco, Praxe ou Crime?
Uma praxe que é um caso de Polícia Judiciária, praxe que deve ser investigada até ao ultimo pormenor e fazer deste caso um caso exemplar para todas as Escolas que as permitem e para quem as pratica!
É inadmissível a perda de vidas por situações tão estúpidas como esta das praxes. É hora do Ministério da Educação, na pessoa do Sr. Nuno Crato, proibir definitivamente esta pouca vergonha, nas Escolas Públicas e Privadas!
E os que depois vierem a ser apanhados de novo a cometer estas vergonhas, é expulsa-los do ensino e envia-los logo de imediato para o exército. Pois lá é o sítio que eles merecem, lá é o sitio correto para desenvolvem estas actividades nojentas!
É inadmissível a perda de vidas, pela tolice de meia dúzia, que não tem nada de mais proveitoso para fazer... Então andam sempre a apelar ao fim da violência... Então isto não é violência? Violência física o moral, se não mesmo Bullying em larga escala...!
Morte de 6 estudantes da Lusófona no Meco devido a Praxe
Académica!
"...Quem pertencia ao Conselho Oficial de Praxe Académica da
Universidade Lusófona era obrigado a assinar um termo de responsabilidade pelos
riscos e danos que pudessem ocorrer.
Sabemos que o líder e os membros do Conselho da Praxe seguiam à risca um código
de conduta baseado em reuniões secretas, levadas ao limite, com riscos
assumidos e conhecidos.
Uma espécie de sociedade secreta com obediência cega às hierarquias, estatutos
e regras próprias, controladas através de relatórios e fichas individuais, com
perfis traçados de personalidade.
Em entrevista à TVI, os pais de Joana, uma das seis vítimas, dizem desconhecer
por completo a existência do termo de responsabilidade assinado pela filha. O
pai, Francisco Barroso, sublinha o facto do termo de responsabilidade ter o
emblema da Universidade Lusófona: «A direcção da [Lusófona] devia ter
conhecimento disso. Acredito que eles saibam». «Aquilo é tudo envolto em
secretismo», diz Cecília Barroso confrontada com o documento.
Ao documento assinado por Joana Barroso juntam-se outros 17 a que a TVI teve
acesso, todos assinados em Outubro de 2012, e obrigatórios num código baseado
em reuniões secretas, levadas ao limite com riscos assumidos.
A TVI teve acesso também a um relatório sobre um fim de semana idêntico ao do
Meco passado em Santarém. Está datado de 16 de Dezembro de 2011, onde participaram
quatro elementos da comissão de praxe, um representante de curso. Joana Barroso
com o nome de código «Guedes», e outro, «Pescadora», o nome de código de uma
amiga da vítima, também estão identificadas no documento que as identifica como
«pastranas», nome dado a quem está no segundo ano do curso.
Neste relatório, a mensagem era clara:
«Fazer um clique académico nos pastranos, ou seja, ensinamentos que iam para
além de explicações em actividades ditas normais, tiveram que sentir tudo o que
lhes foi transmitido, com dores, com choros...»
«Estávamos no meio da lezíria do Tejo e escondemos os carros. Dissemos que
tinham que fazer o resto do caminho a pé. Elas muito assustadas no escuro, com
cães a ladrar».
«Vamos testar como é que elas reagem em pressão, fomos para uma sala
completamente às escuras. A comissão de praxe estava escondida no escuro a bater
com a capa nas portas, no chão, nas paredes...»
Um dos veteranos pergunta a Joana: «Porque estás aqui? O que é para ti a base
do academismo. Se a representante e a comissão se atirassem a um poço, também
te atiravas?» O relatório conclui que «as respostas 'Guedes' foram muito
renitentes, chegou ao ponto de dizer que não se atirava ao poço, ou seja, ainda
estavam muito cruas. Após isto, deixámo-las a pensar, reflectir e até mesmo
chorar...».
«Levámo-las para a beira de uma piscina e perguntámos: 'Se eu me atirasse para
dentro de uma piscina vinham comigo? Mais uma vez houve hesitação na resposta».
Por isso o relatório refere que chegam a ser apelidadas de «aves raras».
«Quando a noite caiu, o medo e a pressão estava presente nas pastranas, medo do
escuro, medo do desconhecido. Este fim de semana serviu para enfrentar os medos,
assim como os navegadores portugueses enfrentaram o Adamastor».
«Já quase antes de virmos embora, a representante do curso e a comissão de
praxe, entraram para dentro da piscina para ver a reacção das pastranas, se
realmente hesitavam ou entravam. Fizeram o esperado, entraram sem hesitações o
que fez com que tudo o que lhes foi feito e dito fez sentido».
Confrontados com estas descrições, os pais de Joana Barroso, dizem: «Foi preciso
a minha filha morrer para descobrir uma coisa macabra destas, horrível».
Durante as actividades da comissão de praxe, todos os passos são controlados.
Os telemóveis são desligados, com excepção do dux, que o pode usar. Não foi por
acaso que João Gouveia foi o único a levar telemóvel para a praia do Meco."
Mas que juventude é esta? Que juventude andam as Escolas Superiores a formar? Andam a formar delinquentes...? E com o apoio do Ministério da Educação?
Fim à "Inércia" do Ministério da Educação sobre este tema!
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