Incêndio no Museu Nacional do Brasil... Terá sido Crime?
Tudo isto é muito triste... Mas, há coisas que simplesmente não acontecem por acaso, nem por obra dos "Deuses"... mas sim, pelas mãos da velhacaria humana!
No Brasil está em marcha algo em grande, destruir a cultura para assim apagar a memória histórica ao povo brasileiro. Só assim o poder político consegue controlar o povo totalmente e escraviza-lo, apagando-lhe da memória toda a sua história cultural e linguística!
No Brasil está em marcha algo em grande, destruir a cultura para assim apagar a memória histórica ao povo brasileiro. Só assim o poder político consegue controlar o povo totalmente e escraviza-lo, apagando-lhe da memória toda a sua história cultural e linguística!
Não pensem que este incêndio no Museu Nacional é caso único... em 2013, Memorial da América Latina, Centro Cultural Liceu de Artes e Ofícios (2014), Museu da Língua Portuguesa (2015), Cinemateca (2016) e a casa Erbo Stenzel, residência histórica do escultor paranaense, em Curitiba (2017). Sem falar do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978, que perdeu mais de 1.000 obras de arte... (aqui!)
"Não importa se o fogo foi causado por balão, faísca, fósforo aceso ou por um piromaníaco. Não importa se alguém jogou gasolina. Não importa se outros governos lavaram as mãos. Temer é o culpado pelo incêndio que destruiu 200 anos em seis horas. O presidente da República é o principal responsável pela protecção do património nacional. E não o protegeu. O mais antigo e mais importante museu brasileiro não tinha verba sequer para pagar brigada de incêndio 24 horas.
Ele é o culpado porque o incêndio ocorreu em seu governo. Ele é o culpado porque cortou as verbas da Cultura, com apoio do ministro Mendonça Filho, que também vai carregar essa culpa pelo resto da vida, mas o culpado número 1 seguirá sendo Temer. Sendo o guardião dos bens públicos dos quais o Museu Nacional fazia parte, deveria ter dissuadido Mendoncinha. As verbas destinadas a guardar nossa história não deveriam ser cortadas. Um presidente da República cônscio da responsabilidade do cargo não permite.
Alegações de que o museu já vinha sendo abandonado não diminuem em nada sua culpa. Cabia a ele reverter a situação. Fazer ver aos seus ministros a importância de preservar a cultura e a nossa história. Se antes não davam dinheiro suficiente ao museu, ele deveria ter dado. Mas ele cortou a cultura. Foi uma economia de botequim. O incêndio vai custar muito mais do que o valor dos investimentos cortados.
Esse é um crime de responsabilidade do presidente da República, que não está na constituição, mas é muito mais grave que as pedaladas fiscais porque destruiu o património de todos os brasileiros." Fonte, aqui!
Segundo levantamento apresentado por Perdersoli em suas palestras, pelo menos uma instituição cultural brasileira é destruída pelo fogo anualmente. Analisando a década actual, em 2010, foi a vez do Instituto Butantan, tragédia científica que destruiu 70.000 espécies de cobras conservadas no local. Em 2011, o fogo consumiu a Capela São Pedro Alcântara, outro prédio tombado sob administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a mesma instituição responsável pelo Museu Nacional. Nos anos seguintes, estão listados os incêndios no Arquivo Público do Estado de São Paulo (2012), Memorial da América Latina (2013), Centro Cultural Liceu de Artes e Ofícios (2014), Museu da Língua Portuguesa (2015), Cinemateca (2016) e a casa Erbo Stenzel, residência histórica do escultor paranaense, em Curitiba (2017). Sem falar do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978, que perdeu mais de 1.000 obras de arte, entre elas telas de Pablo Picasso e Salvador Dalí, um prejuízo estimado em 60 milhões de reais.
A série Expedições abre a câmara para registar a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina, o Museu Nacional.
Fundado por D. João VI, em 1818, no Campo de Santana, centro da cidade do Rio de Janeiro, o Museu Nacional ocupa, Actualmente, a Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão. O local atrai, anualmente, cerca de um milhão e meio de visitantes.
A instituição foi incorporada à Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1946, e hoje desenvolve pesquisas em Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Vertebrados e Invertebrados.
O prédio é o antigo Palácio da Família Imperial Brasileira, que muito contribuiu para a formação de um acervo rico e diversificado. Verdadeiro mosaico do conhecimento humano. Paula Saldanha e Roberto Werneck registam fragmentos desse acervo colossal. Apenas três mil, de uma colecção científica de mais de vinte milhões de itens, estão expostos nos salões da Quinta.
Paula Saldanha e Roberto Werneck entrevistam o paleontólogo Alexandre Kellner
A história do Museu é contada com o auxilio requintado de importantes cientistas, como o paleontólogo Alexandre Kellner, que liderou uma recente expedição à Antártica; Marcelo Carvalho, vice-diretor do museu; Thereza Baumann, assessora de direção; e o geólogo Renato Cabral Ramos.
O programa Expedições convida o telespectador a conhecer as colecções do museu e viajar através da história do Brasil, do mundo e até mesmo do Universo. De dinossauros a meteoritos, passando por Imperadores e cientistas. Um verdadeiro património científico e cultural da população.
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