Olaria de Bisalhães reconhecida pela Unesco
A olaria negra de Bisalhães, Vila Real, com o reconhecimento merecido. Mas, passa a ter também responsabilidades acrescidas, por parte dos responsáveis pelo património Português!
A Unesco declarou a olaria negra de Bisalhães como Património Cultural Imaterial. Os cinco artífices que ainda se dedicam ao ofício esperam que o reconhecimento possa salvar a arte
Os oleiros de Bisalhães, em Vila Real, mostram-se satisfeitos com o reconhecimento dado pela Unesco à olaria negra. Mas estão preocupados com o futuro da actividade, porque “até já falta o barro”.
Este é considerado um ofício duro, exigente, com recurso a processos que remontam, pelo menos, ao século XVI.
O processo de fabrico inclui desde o tratamento inicial que se dá ao barro até à cozedura.
As peças que nascem pelas mãos destes artesãos são depois cozidas em velhinhos fornos abertos na terra, onde são queimadas giestas, caruma, carquejas e abafadas depois com terra escura, a mesma que lhe vai dar a cor negra.
O processo é bastante antigo, com características muito peculiares e próprias desta aldeia de Bisalhães e que tem vindo a ser mantido com muito sacrifício por parte dos oleiros actuais.
Em Março de 2015, o processo de confecção do barro negro de Bisalhães foi reconhecido como património cultural nacional.
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