As Estatuetas em Marfim com 4500 Anos, no Alentejo
Mais um paradoxo na arqueologia e nas ideias daqueles que defendem que os povos antigos (com mais de 4.500 anos) só sabiam caçar com flechas e fazer de vez em quando uns desenhos rudimentares nas rochas... esses, vão ter de reformular as suas teorias e ter as suas "mentes mais abertas", ou cairão no ridículo das suas teorias e afirmações da evolução humana. Terão andado por ai E.T´s, no Alentejo de há 4.500 anos?
"São de marfim, cabem na palma da mão e têm pormenores delicados, que surpreendem. António Valera, o arqueólogo que dirige as escavações na Herdade dos Perdigões, em Reguengos de Monsaraz, fala com entusiasmo das estatuetas de marfim que ontem apresentou aos jornalistas como "descoberta única" em Portugal.
"Difunde-se muito a ideia de que o homem pré-histórico era rude, um brutamontes, graças ao cinema", diz Valera. "Mas o que povoados como o dos Perdigões mostram, com toda a sua simbiose com o mundo natural, é algo que estas esculturas vêm reforçar - nesta Pré-História havia um grande grau de sofisticação que está muito longe do preconceito."
Com 4500 anos, as 20 esculturas em miniatura (com tamanho entre os 12 e os 15 centímetros), "pelo menos nove das quais muito realistas", começaram a ser encontradas no ano passado, quando os arqueólogos escavavam um fosso onde, depois de cremados, foram depositados vários corpos. Para os investigadores da Era, a empresa que há 15 anos trabalha nos Perdigões, a herdade que a Finagra (actual Esporão S.A.) comprou para plantar vinha, mas que acabou por transformar num campo arqueológico com 16 hectares, encontrar representações humanas de marfim, "com grande qualidade estética e de execução", foi "emocionante", embora não tenha sido uma surpresa completa." fonte
São 20, feitas em marfim e com cerca de 4500 anos. Foram encontradas e descobertas estatuetas, no complexo arqueológico dos Perdigões, da empresa vitivinícola Esporão SA, perto de Reguengos de Monsaraz.
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