Em Desacordo com o Acordo Ortográfico...
AO90: Foi uma aberração "aborto-gráfico", que nos foi imposta. Um acordo que foi cozinhado nas costas dos Portugueses (e nas costas de cerca de 245 milhões de falantes da língua, em todo o mundo), cozinhado no caldeirão da "ignorância politiqueira" de meia tigela e por uns poucos "pseudo-iluminados", intitulados de sábios da palavra escrita e falada, achando-se donos da "obra-prima" que é o Português de Portugal. E sim, tanto uns como outros, vergonhosamente vendidos aos lobbies da industria livreira!
Mas... Há uma nova esperança e, uma luz ao fim do túnel se acendeu. O Sr. Presidente da Republica Portuguesa, relança o debate sobre o (des)acordo ortográfico e, ele próprio está a promover a "Desobediência Civil ao acordês, até já promulgou os primeiros diplomas com o antigo acordo ortográfico, anterior ao AO90 (aqui!). O PR, por estes dias está em Moçambique, um país que não rectificou o acordo ortográfico e, por certo que o AO90 estará na agenda presidencial e será tema a ser debatido.
De notar que em 1991, o Sr. Marcelo Rebelo de Sousa, foi um dos 400 contestatários e subscritores do manifesto, contra o acordo ortográfico AO90.
"(...) No CM: Segundo Pedro Mexia, consultor cultural de Marcelo, têm chegado a Belém "pedidos de cidadãos e instituições manifestando-se contra o acordo" e "o PR entende que este só poderá ter continuidade se, de facto, for ratificado por todos os países envolvidos. Caso contrário, a questão tem de ser repensada". Fonte e aqui!
“Nunca é tarde para corrigir situações que chocam a mentalidade das pessoas”, afirmou, no mês passado, ao jornal i Artur Anselmo, que defende uma revisão do acordo ortográfico.
“O assunto é tão importante que merece que o Presidente da República interfira, chamando a Belém as autoridades linguísticas, porque há coisas de bradar aos céus neste acordo”, disse o presidente da Academia das Ciências. fonte
Mas, há aqueles que nunca se dão por derrotados...
"Não há aqui nenhum fracasso. Há naturalmente um tempo de implementação do acordo que exige, digamos, percursos diferentes para os diferentes países", afirmou o linguista Malaca Casteleiro em declarações aos jornalistas, à margem da Conferência Internacional sobre Ensino e Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira, que decorre até sábado na Universidade de Macau.
E o Sr. PM, António Costa, como vai lidar com a situação? Pois... é que já antes ele disse ser contra o acordo: "não concordo com acordo ortográfico, mas não faço nada contra a ele". Ao minuto 1:45!
Diga não à inércia. Diga não ao abortês!
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