"Falta de Produtividade em Portugal é dos Gestores!" E, não dos trabalhadores.
Em Portugal fala-se muito da falta de produtividade laboral, mas porque será? O problema residirá nos trabalhadores que trabalham, 8, 9, 10, 11, 12 (horas) e, por vezes mais horas? Será que os Portugueses são diferentes dos outros povos, mais produtivos? NÃO!
A prova disso mesmo é que os Portugueses que trabalham no estrangeiro, são tão ou mais produtivos que os trabalhadores desses países. Então onde estará o problema? Na gestão! Nos chefes, engenheiros/gestores, o problema está nos líderes, que de liderança sabem muito pouco ou quase nada. Excepto raras excepções, como o Sr. Rui Nabeiro da Delta cafés!
Em Portugal temos muito maus líderes/gestores, engenheiros, chefes... Há uma enorme falta de LÍDERES nas empresas em Portugal, por isso temos tão maus resultados de produtividade.
E, para saber o quanto errados andam os nossos gestores (em Portugal), veja o vídeo a baixo, com Rosalinde Torres; uma verdadeira gestora.
"Trabalha-se muito em portugal mas trabalha-se mal por culpa dos Gestores, não dos trabalhadores".
"Trabalham-se horas a mais para corrigir problemas. Há falta de planeamento", no Jornal 2 António Costa comenta o Barómetro Kaizen de Recursos Humanos. "Trabalha-se muito em portugal mas trabalha-se mal por culpa da gestão, não dos trabalhadores".
No Jornal 2 António Costa, que representa no nosso país o Kaisen Institut, volta a ser crítico da organização do trabalho e da qualidade da gestão na maioria das empresas portuguesas. Problemas que "levam a que no nosso país a produtividade seja efectivamente baixa".
Aos Gestores Portugueses...
O que é preciso para ser um grande líder?
Rui Nunes, faz um comentário assertivo:
Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao seu sector e desatava a trabalhar. Produzia muito e era feliz.
O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão.
Se ela produzia tanto sem supervisão, quanto mais não produziria se fosse supervisionada?
Contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.
A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga.
Na sequência, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões chatas, prolongadas e que não levavam a nada…
Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.
A formiga, de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo e comprometiam toda a produção. Porém, quando tentou falar não foi ouvida.
O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar um carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.
A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.
Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente.
Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a Unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes;
E contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía : “Há muita gente nesta empresa”.
Adivinhem quem o leão começou por despedir?
A formiga, claro, porque “andava muito desmotivada e aborrecida”.
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