Banif: Mais uma Bomba que Explode na Cara dos Portugueses
É mau de mais... É mais um crime económico/financeiro cometido contra os Portugueses, é mais um esqueleto tirado do armário deixado pelo anterior (des)governo PSD-PP (PaF), é mais uma brutalidade de 3 mil milhões de euros, sugados dos impostos pagos com tanto sacrifícios pelos Portugueses.
Não bastou o esqueleto do BES e toda a má gestão feita pelo governo e o governador do BdP do caso, senão agora virmos a saber que o (des)governo PSD-PP andou-nos a ocultar esta bomba relógio que explodiu agora, o Banif. Tudo em nome da "saída limpa" do programa da troika/FMI.
Agora fica mais claro toda a tramóia propagandista de pura vilanagem e engano que a direita orquestrou antes das eleições... ele era os "cofres cheios", ele era o desemprego a descer, ele era a economia a crescer; tudo uma falácia, uma mentira continuada só com o intuito de aldrabarem o povo para ganharem as eleições, para assim esconderem mais uma incompetência governativa e de um regulador ausente (do BdP), relativamente a mais um crime bancário cometido contra os Portugueses; porque são esses que vão pagar a factura!
A tudo isto soma-se o facto de o estado ser o maior accionista do banco (com a ajuda estatal), com 60% do capital, mas sem poder de decisão sobre o banco... como foi possível estes actos criminosos, em que o estado injecta 1.100 milhões (dos contribuintes) num banco e não quer saber como ele é gerido?
Desta vez só faltou o Sr. PR (Cavaco Silva) ter vindo falar, a garantir a solidez do banco. Mas, veio o Sr. Carlos Costa garantir os depósitos.
Isto um é crime contra o cidadão!
"Apontando que o caso Banif "tem um longo historial" e já em Janeiro de 2013 a Comissão aprovou temporariamente uma ajuda estatal, "finalmente aprovada hoje", Lucia Caudet sublinhou que, desde então, foram "constantes" os contactos com as autoridades portuguesas "sobre como planeavam restaurar a viabilidade a longo prazo do banco".
"Em Julho de 2015 abrimos uma investigação formal, devido às nossas preocupações quanto às hipóteses de ser restaurada a viabilidade a longo prazo (do banco), e agora, na sequência dessas discussões, foram as autoridades portuguesas que tomaram a decisão de colocar o Banif em resolução, e são elas que são responsáveis pelo processo e pela escolha do comprador. Do ponto de vista da Comissão, o nosso papel é avaliar que o que quer que seja feito respeita as regras de ajudas estatais", declarou.
A Comissão Europeia aprovou esta segunda-feira um auxílio adicional até três mil milhões de euros para a resolução do banco português Banif e a venda de activos ao Banco Santander Totta.
Sobre o processo, a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, comentou que os bancos "não podem ser mantidos artificialmente no mercado, usando o dinheiro dos contribuintes".
A TSF teve acesso a uma carta da Comissária Europeia da Concorrência, enviada à então ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, que deixa bem claras as motivações do governo português há cerca de um ano.
Mariana Mortágua destacou que “ao longo de três anos, o governo PSD/CDS impediu qualquer solução que salvaguardasse inequivocamente estes princípios”, recordando a “história desta negligência”.
Há três anos atrás, o governo da direita injectou 1100 milhões no Banif e “todos ouvimos Passos Coelho anunciar que o Estado ainda ia lucrar com a operação”. Por outro lado, o governo PSD/CDS-PP “recusou qualquer intervenção do accionista maioritário, o Estado, na gestão do banco, nomeando apenas um administrador não executivo e rejeitando sempre a necessidade de uma resolução do Banif”. Ao longo de três anos, o executivo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas “ignorou sucessivos avisos da Comissão Europeia, que recusou nada menos que oito planos de reestruturação apresentados pela administração do Banif”. Já em setembro, “avisado pelo auditor do Banif da necessidade de uma intervenção imediata, o governo optou por nada fazer”, referiu a deputada bloquista.
“Enquanto o governo da direita, com a colaboração das instituições europeias, se preocupava unicamente em encenar a famosa 'saída limpa', a real situação do Banif era ocultada até se tornar insustentável”, lamentou Mariana Mortágua, frisando que “para além da administração do Banif, há responsabilidades que são óbvias”.
Segundo a dirigente do Bloco, “com a sua negligência, Passos Coelho e Paulo Portas agravaram radicalmente as perdas para os contribuintes”.
“Decidindo nada fazer e ocultar o problema para depois das eleições, o anterior governo cometeu um crime contra os interesses do Estado e do país”, acusou.
Mariana Mortágua defendeu ainda que “o Governador Carlos Costa não tem mínimas condições para se manter na sua posição”, na medida em que “ao pactuar politicamente com a estratégia eleitoral da direita, o Banco de Portugal, mais uma vez, não esteve à altura da sua função.
A deputada anunciou durante a conferência de imprensa que “o Bloco de Esquerda tomará a iniciativa de propor uma Comissão Parlamentar de inquérito à gestão intervenção no BANIF para apurar todas estas responsabilidades”. O Partido Socialista também já confirmou que avançará com um inquérito parlamentar ao caso Banif. Fonte, aqui!
BANIF - Onde é que já vimos isto?
O povo não é vitima, é cúmplice?
Não bastou o BPP, BPN, BES e agora o Banif?!
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