Gregos deram Banho de Democracia, à Europa
Numa Europa cada vez menos Democrata, a Grécia deu um grande exemplo de participação na Democracia directa, com o chamamento do povo a prenunciar-se, se queria mais austeridade ou a rotura com as políticas desastrosas impostas pelo FMI/Troika e Angela Merkel... e a resposta foi um rotundo NÃO!
Para desespero daqueles que utilizaram as instituições Europeias para intimidar o povo e ameaçam-do-o com chantagem, promovendo uma campanha em larga escala na comunicação social a favor do sim (contra a soberania do povo Grego), totalmente contra as regras mais elementares da Democracia; mas, o povo não se deixou eludir e deu um grande "OXI" (NÃO), à U. Europeia.
“Demos um exemplo de democracia. O que precisamos agora é de unidade nacional e unanimidade para formar uma frente nacional forte e retomar a normalidade da economia, e de imediato encontrar uma solução para os problemas durante as negociações com os nossos parceiros”, disse Alexis Tsipras, o primeiro-ministro grego.
Depois deste referendo nada fica igual, nem na Grécia, nem na União Europeia...
Uma das primeiras consequências internas da vitória do “Não” foi a demissão de Antonis Samaras, líder do principal partido da oposição grega, o Nova Democracia.
Samaras liderou a campanha pelo “sim” às propostas dos credores internacionais.
Outra grande consequência deste referendo foi a união de vários partidos, para o bem colectivo, o Syriza, Nova Democracia, To Potami, PASOK e ANEL.
Foram seis horas de intensa negociação que resultaram num comunicado conjunto de cinco partidos gregos. Syriza, Nova Democracia, To Potami, PASOK e ANEL chegaram a consenso, deixando de fora o partido comunista KKE e o partido de neo-nazi Aurora Dourada.
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