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A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A Europa Está a Regredir...

A Europa Está a Regredir...





Estamos a regredir no tempo... Depois de uns desenhos (cartunes da liberdade(?)), que provocaram a ira dos extremistas do intitulado "estado islâmico", chegamos a isto... Xenofobia de regresso à Europa e com pedidos de vários países, para o regresso das fronteiras entre países. 


Pela incompetência e inércia da União Europeia, com as fronteiras escancaradas a tudo e a todos e sem controle, permitiu que grupos extremistas se movimentassem e instalassem à vontade na Europa, acabando no resultado que todos nós conhecemos (infelizmente), do Charlie Hebdo e com réplicas por outros países da Europa. É isto situações de uma Europa em Democracia?




Enquanto os atentados de Paris traziam água ao moinho dos movimentos xenófobos, o primeiro-ministro húngaro seguiu a tendência logo a seguir ao regresso da marcha em Paris, em que estava ao lado de Mahmud Abbas. Viktor Orbán apelou à União Europeia para fechar as portas aos migrantes, com excepção para os que pedem asilo.: fonte




“- A migração económica é uma coisa má, na Europa. Não a devíamos considerar útil, porque ela é unicamente fonte de problemas e de perigo para os europeus. Deve ser parada, é a opinião da Hungria”. (disse o Presidente da Hungria)




Estamos a andar para trás, a passos largos...!!

Na Hungria, a comunidade judaica está revoltada contra o partido de extrema-direita Jobbik, que decidiu organizar um fórum num edifício já foi uma sinagoga, na cidade de Esztergom.





Situações que nos levam ao retrocesso civilizacional...! 


http://pt.euronews.com/ "Morte aos judeus!" ou "Auschwitz não é por aqui!" eram apenas alguns dos slogans que atravessavam uma manifestação da extrema-direita, em Budapeste, no passado mês de Outubro. Perante a passividade dos polícias presentes, um jornalista foi violentamente agredido. Apresentou queixas contra os agressores e contra os agentes, mas passados seis meses, Barna Szasz ainda não viu o processo avançar. "Estive a rever vídeos feitos nos últimos anos. Quando eles gritavam palavras anti-semitas ou contra os ciganos, era tudo muito mais dissimulado. Agora são directos. Parece que, hoje em dia, já não há problema em manifestar o ódio directamente", aponta Barna.

É uma vergonha, o que se está a passar na Europa!!

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