A Aberração do (des)Acordo Ortográfico
O Português, de Luís de Camões, de Eça de Queirós, de Fernando Pessoa, de todos os Portugueses, do passado e do presente e "não só de alguns" (deputados), para ser tão mal tratada.
A língua e a ortografia portuguesa não é o sudoku, não é uma brincadeira, não é uma feira de vaidades, não tem que estar sujeita às decisões de meia dúzia de deputados (muitos nem sabem escrever o Português correcto) para fazerem alterações (à língua) a seu belo prazer, como se a língua portuguesa fosse só dos deputados... É inadmissível que os deputados tenham assinado um acordo de coisa tão importante (como o é a nossa língua) sem consultar o povo em referendo (pelo menos). É um insulto sem precedentes a todos os portugueses, que tal acordo tenha sido feito sem consultar todos os portugueses. Acordo esse que só serviu para encher os bolsos a meia dúzia de editoras!
Um acordo que nem Angola nem o Brasil, sequer implementaram ainda, estando previsto só em 2016 (aqui).
Fernando Pessoa |
Vídeo da audiência no Grupo de Trabalho parlamentar sobre o Acordo Ortográfico. Ao minuto 6:30, a intervenção da Dr.ª Maria do Carmo Vieira, contundente como sempre, relativamente aos deputados que aprovam umas leis avulsas, muitas vezes sem sentido, como a do (des)acordo ortográfico.
Audiência concedida a 7 de Fevereiro de 2013 a Maria do
Carmo Vieira, Vasco Graça Moura e Nuno Pacheco pelo Grupo de Trabalho
parlamentar sobre o Acordo Ortográfico de 1990, no âmbito da Comissão de
Educação, Ciência e Cultura.
Vasco Graça Moura, escritor de profissão, rejeita a adopção do acordo ortográfico e diz que distorce a língua.
Petição pela desvinculação de Portugal ao 'Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990' (AO90)
Sem comentários:
Enviar um comentário