Opinião e Indignação

Uma Palavra à Anabela Magalhães!

Não podia deixar de dar aqui, uma palavra de apreço e coragem pelo seu excelente trabalho de luta incansável na defesa dos seus direitos e dos colegas da sua classe profissional. É preciso ter uma grande força de vontade para não baixar os braços, nestes tempos conturbados em que vivemos, onde o poder político tenta nos sugar até ao ultimo direito individual ou colectivo, passando por cima de tudo e de todos, até da dignidade Profissional e pessoal, indo mesmo contra ao estabelecido na Lei fundamental (lei mãe), a "Constituição da Republica", no que este governo já está a ficar perito em atropelar, a Constituição... Governo esse que tanto anseia em alterar a Constituição da  Republica, com o argumento de que para sair da crise onde nos encontramos é preciso alterar certos pontos na Constituição... Ou não será antes para nos tirar os poucos direitos que ainda temos? Tanto ao nível Profissional como individual enquanto cidadãos?

O exemplo que a Anabela Magalhães nos deixa, deveria ser um exemplo a seguir por todos nós (pena é haver poucos como a Anabela), sairmos para a rua e lutar, sair da zona de conforto de cada um, na defesa dos seus direitos, direitos que foram adquiridos ao longo dos tempos passados com tanto esforço por pessoas que hoje já estão na reforma ou estão a tentar lá chegar, pois com o alongamento da idade da reforma e com os cortes, até esse direito elementar estes miseráveis governantes (políticos) querem tirar... 

Um grande bem haja à Anabela Magalhães, pelo exemplo e ensinamento que nos dá, exemplo de força e coragem!

Uma palavra de apreço também a todos os que continuam a lutar.
Portanto, a palavra de ordem é lutar; lutar contra os "usurpadores" dos nossos direitos, lutar contra ventos e marés se for caso disso! 
Ou está à espera de perder tudo para depois lutar?
Diga não à Inércia, lute, deixe de ser parte do povo sem voz e passe a ter voz!!!


Espreite, aqui em baixo o trabalho de Anabela Magalhães:
"...O boicote de que fomos alvo, ontem, na entrada da Assembleia da República foi verdadeiramente vergonhoso. Nós, que tivemos o "privilégio de entrar depois de nos sujeitarmos a um processo de fiscalização e controlo demoradíssimo, em que até tivemos de dar o nome do pai e da mãe para registo, tivemos o desprazer de observar as galerias quase vazias, as superiores inteiramente vazias, quando centenas de professores desesperavam cá fora para entrar na "Casa do Povo", na Casa Deles, portanto!..."