Alemanha: Os contrastes Sociais e Económicos 25 anos Depois da Queda do Muro de Berlim
"...Passado um quarto de século depois da queda do Muro de Berlim, multiplicam-se os habitantes da capital alemã a querer mudar-se de armas e bagagens para a cidade vizinha de Potsdam. Rodeada de florestas e lagos, é cada vez mais procurada por políticos e celebridades que aqui adquirem imóveis. Os peritos esperam a chegada de mais 20 mil habitantes ao longo dos próximos 15 anos."
Na prática verifica-se um paradoxo. Por um lado existe um nível elevado de desemprego, grande parte de longa duração. Por outro, existem vagas disponíveis, principalmente em sectores relacionados com cuidados geriátricos, saúde e turismo. Faltam os trabalhadores qualificados, lamenta Müller Hagenbeck, que trabalha no sector da hotelaria e restauração: “É dramático. As pessoas vão-se embora. Recentemente vimo-nos impossibilitados de manter o nosso negócio a funcionar os sete dias da semana pela primeira vez. Agora estamos a pensar fechar durante a semana e abrir apenas às sextas-feiras, sábados e domingos, porque não temos pessoal qualificado.”
À excepção de Berlim e da cintura urbana, a Alemanha do Leste perdeu quase 14% da população. Ückermark é um exemplo. A região luta contra o êxodo dos habitantes, a falta de pessoal qualificado e a alteração demográfica. Em Templin, quase um terço da população tem mais de 60 anos.
Templin, em Brandemburgo, é um exemplo. Encontra-se na região de Ückermark, que tem a taxa de desemprego mais alta da Alemanha, 15%.
“O nosso problema é que muitas pessoas não têm a formação básica necessária para continuar a formar-se e iniciar uma profissão. Os que têm formação regra geral vão para fora, para Berlim ou Hamburgo. Para os negócios locais é muito difícil preencher as vagas disponíveis”, esclarece Christian Weckert, do centro de emprego de Ückermark. Fonte
A queda do muro de Berlim. Uma Alemanha renascida das cinzas!
Hoje temos uma Alemanha que já se esqueceu da sua história, esqueceu dos seus tempos difíceis de outros tempos, onde a guerra destruiu o país, e que mais tarde renasceu das cinzas, com a ajuda de muitos países. Agora com a Srª Merkel à frente do país e impondo austeridade a todo o custo, está a levar o país por um caminho sem futuro, e com isso arrastando maior parte da Europa para o precipício colectivo!
No início dos anos 60, 15 anos depois da II Guerra Mundial, vivia-se em plena guerra fria. Berlim continuava dividida em quatro sectores, desde o fim da guerra, mas de facto, eram apenas dois blocos: o de oeste e o de leste, o lado do crescimento económico e da modernização em marcha, e o lado cinzento mesmo obscuro, da RDA, com um baixo nível de vida. Os soviéticos cansaram-se de ver fugir milhões de alemães do seu “paraíso comunista”.
Para acabar com a hemorragia – como foi justificado na época, construiu-se o muro da vergonha, não de protecção mas para impedir que os cidadãos continuassem a fugir para a liberdade. Fonte