Esta é a primeira parte de uma serie de quatro, de uma reportagem feita pela SIC, da maior fraude alguma vez feita em Portugal, comparável à "dona branca" mas muito maior!
Esta é maior burla cometida em Portugal desde o inicio da nossa história... e o mais grave é a impunidade dos que mais enriqueceram ilicitamente. É preciso que este caso não se apague, na memória colectiva, afim de que as gerações vindouras nunca permitam crimes desta natureza.
"O problema do povo português é a corrupção, é a falência dos banqueiros "usurpadores" que continuam milionários e á solta. Divorciam-se das mulheres quando são apanhados e desviam o produto do roubo para paraísos intocáveis. Na mesma fornalha estão os políticos, desonestos e trapaceiros que sempre existiram e fazem parte da elite portuguesa. E ainda na mesma fornalha, o poder judicial que dá cobertura a essa gente e não tem coragem de os prender efectivamente. O povo português foi sempre um bom trabalhador. Exemplos não faltam pelo mundo inteiro."
Segue-se uma reportagem do pós Nacionalização, que veio a ser um autentico desastre Nacional a nível económico. Culpa do Sr. José Sócrates (Primeiro Ministro) e o Sr. Teixeira dos Santos (Ministro das Finanças), que deviam ter deixado cair o banco, mas como havia altas personagens envolvidas, preferiram Nacionalizar o BPN ficando o prejuízo do lado dos contribuintes Portugueses, que já vai em mais de 7 mil milhões de euros...!
História do Banco BPN
Banco Português de Negócios (BPN) era um banco privado de Portugal, criado em 1993, que actuava no sector da banca de investimentos. Em 2008 foi incorporado na Caixa Geral de Depósitos. Em 31 de Julho 2011 o governo português anunciou que o BPN foi vendido ao Banco BIC Português, um banco angolano. O actual presidente do conselho de administração é Fernando Teles, tendo como outros membros Isabel dos Santos e Américo Amorim. A sede central está na Av. António Augusto de Aguiar, Lisboa.
Crimes, fraude e branqueamento de capitais
Em Fevereiro de 2008, José Oliveira e Costa abandona a presidência do grupo, justificando a sua saída com motivos de saúde, sendo substituído interinamente pelo presidente do banco Efisa, Abdool Karim Vakil. Este levanta sérias duvidas aos processos de gestão até então levados a cabo pelas anteriores entidades gestoras do grupo, solicitando às entidades competentes uma investigação. Foi igualmente neste mês que o BPN se viu envolvido em investigações no âmbito da Operação Furacão, um processo-crime que decorre desde 2005, investigando crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais e onde estão envolvidas várias instituições financeiras.
Em Junho de 2008, Miguel Cadilhe, antigo ministro das finanças do XI Governo Constitucional de Portugal chefiado por Cavaco Silva, e ex-administrador do Banco Comercial Português é escolhido para a presidência do Banco. Quatro meses após tomar posse, o então presidente denuncia publicamente vários crimes financeiros que alegadamente terão sido cometidos por altos funcionários de gestões anteriores, solicitando mais uma vez uma investigação profunda aos anteriores actos de gestão.
O caso começou a assumir implicações políticas: destacadas figuras como o então Presidente da República (e ex-Primeiro Ministro) Cavaco Silva, alguns dos seus aliados no PSD (como Dias Loureiro) e alguns membros do Partido Socialista tinham mantido ao longo dos anos relações pessoais, profissionais ou de negócios com Oliveira e Costa e com o Banco.
Já em Novembro do mesmo ano, o BPN vê-se em enormes dificuldades de liquidez, e o Governo (na altura liderado pelo PS de José Sócrates) procede à sua nacionalização, incorporando-o na Caixa Geral de Depósitos. A acção - a primeira nacionalização a ocorrer em Portugal desde o PREC nos anos 1970 - também gerou polémica devido às opções financeiras tomadas e às nomeações para a nova direcção do Banco.
Privatização
A partir de 2011, o processo passou para o novo Governo PSD/CDS liderado por Pedro Passos Coelho. A fase da reprivatização ficaria marcada por nova polémica devido ao processo de venda do BPN. Em consequência do memorando de entendimento que o XVIII Governo Constitucional de Portugal assinou com a Troika, o estado português foi obrigado a vender o BPN até ao final de Julho de 2011. Em 2011-07-20 foi anunciado que foram recebidas 4 propostas de compra do BPN, onde se incluem propostas do Banco BIC Português, Montepio e de um grupo de 15 investidores portugueses referido por Núcleo Estratégico de Investidores. Em 31 de Julho 2011 o Ministério das Finanças comunicou a venda por 40 milhões de euros ao Banco BIC Português.
Uma investigação da revista Visão intitulada "As estranhas manobras da venda do BPN", edição de 17 de Outubro de 2013, veio lançar luz sobre o processo de compra do BPN, determinando segundo explicações do próprio Ministério das Finanças, que apesar da anunciada venda por 40 milhões, os novos accionistas não desembolsaram capital para realizar a compra. Após a injecção de mais de 800 milhões de dinheiro público para recapitalizar o BPN, um dos primeiros actos da nova gestão foi a redução dos capitais próprios da nova instituição que resultou da fusão do BIC na estrutura do BPN, com a libertação de 40 milhões de euros que foram utilizados para liquidar o empréstimo contraído pelos accionistas do BIC realizarem a compra do BPN. Assim, o esforço financeiro para adquirir o BPN, provém da capitalização do Estado Português, ou seja, dos contribuintes, num episódio caricato, da novela do BPN.
O vice-presidente da associação Transparência e Integridade, Paulo Morais, fala sobre o "roubo" no Banco BPN e a inoperância da justiça.
Porque não avançam os processos de corrupção em Portugal?
E porque é tão difícil condenar suspeitos?
O presidente da TIAC, Luís de Sousa, aponta a falta de progressos da Justiça portuguesa no combate à corrupção, e o impacto dessa ineficiência para a imagem do país. Reportagem da CMTV no Dia Internacional de Combate à Corrupção, 9 de dezembro de 2013.
Em Portugal os "crimes de colarinho branco", simplesmente ficam impunes...!!!
Indignai-vos, partilhem este escândalo Nacional, escândalo que até à data a justiça Portuguesa ainda não deu um fim...Infelizmente!
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