Lisboa, a Cidade das Sete Colinas
Ofiúsa: A lenda de Lisboa
«Conta a lenda que em tempos remotos, nada desta cidade de Lisboa existia e toda a costa recebia um nome estranho e simbólico: Ofiúsa, ou seja, a Terra das Serpentes. A sua rainha era meia mulher meia serpente, um ser aparentemente gentil e afável, com um enorme poder de sedução que utilizava para atrair todos os que aportavam ao seu reino. Tinha por hábito subir ao alto de um monte e gritar ao vento, para depois ouvir sua própria voz no eco: “Este é o meu reino! Só eu governo aqui, mais ninguém! Nenhum ser humano se atreverá a pôr aqui os pés: ai de quem ousar, pois, as minhas serpentes, não o deixarão respirar um minuto sequer!” Continue lendo aqui!
Lisboa, menina e moça... Um vídeo maravilhoso sobre uma das mais belas cidades do mundo, ao som de um lindo fado. Vale a pena ver ouvir e partilhar com todos os seus amigos.
Lisboa Menina e Moça
(Carlos do Carmo)
No castelo, ponho um cotovelo
Em Alfama, descanso o olhar
E assim desfaz-se o novelo
De azul e mar
À Ribeira encosto a cabeça
A almofada, na cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
No terreiro eu passo por ti
Mas da Graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha, sorri
És mulher da rua
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
Que me faz cantar
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
Lisboa no meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
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