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A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




sábado, 9 de maio de 2015

O Valor da Liberdade (John Gray)

O Valor da Liberdade  (John Gray)






A Liberdade... Hoje no século XXI, ela (liberdade) parece mais uma "utopia" do que uma realidade concreta. 
A utopia de uma União Europeia ideal, de uma sociedade feliz e de políticas justas, esbarrou numa austeridade imposta por uma Alemanha (opressora), e seguida por muitos países "lacaios" da Alemanha. 

Passados 70  anos do fim do Nazismo, o maior atentado à liberdade. Hoje em muitos países do Mundo a Liberdade ainda é uma utopia!



"O Valor da Liberdade - Diálogos Sobre as Possibilidades do Humano" parte de duas ideias gémeas:

O desenvolvimento como alargamento das possibilidades materiais e espirituais da vida;
A liberdade como o usufruto efectivo, pelos cidadãos e pelas sociedades, da forma escolhida desse desenvolvimento.


"O Valor da Liberdade" é uma série de dez entrevistas assente em diálogos filmados invocando a reflexão de dez pensadores de excepção. Um conjunto variado de personalidades da literatura, ciência, filosofia, política, economia e sociologia pensa as possibilidades da liberdade e do desenvolvimento humanos.


A história é o registo do aumento das liberdades? A liberdade depende do desenvolvimento? A riqueza e a desigualdade ameaçam a liberdade? A tecnologia emancipa ou aprisiona? As liberdades mudam de geração para geração? A experiência da liberdade depende da geografia? A arte expressa e antecipa as liberdades? As crises e a violência comprometem a liberdade? As utopias emancipam ou alienam? A liberdade humana tem futuro? Que novas liberdades queremos inventar?  





Neste jovem e ainda pequeno século XXI vive-se um nítido sentimento de perda. O desenvolvimento material é posto em causa. O crescimento económico é visto como fútil, no melhor dos casos, ou uma ameaça para o planeta. O mais antigo mecanismo da liberdade, a democracia, enfrenta novos cepticismos e um abismo crescente entre governantes e governados. A cultura e a rua desconfiam de todas as instituições. Hoje falamos do "fim do fim da história", de "um contínuo de crises", de "novos imperialismos", de "movimentos de cólera", de "guerra infinita" e, por fim e outra vez, de "choque de civilizações". O anúncio do fim da história foi prematuro. A história acelera, ganha cor, a ciência e a técnica surpreendem, surgem novos actores, em novas e inesperadas geografias e a violência reconquista protagonismo. Muitas histórias, depois do fim da história. 


DIZ NÃO À INÉRCIA, e cuida da Liberdade. Ela não é um dado adquirido, é preciso cuidar dela todos os dias e não permitir abusos. 

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