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A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




quinta-feira, 7 de maio de 2015

Escravatura na Alemanha de hoje

Escravatura na Alemanha de Hoje 



Muitos já se terão perguntado a si mesmos, como é que a Alemanha consegue exportar determinados produtos a baixos preços (como muitos que se encontram no Lidl), tendo em conta a média dos salários praticados na Alemanha...(?) 

Pelo trabalho escravo, claro está. A Alemanha pratica trabalho escravo, com emigrantes provenientes de várias partes do Mundo, a trabalhar por 300€ a 500€ e sem condições de habitabilidade mínimas. Chama-se a isto, "escravatura moderna" praticada em estados ricos. 


Agora se percebe porque a Alemanha (Angela Merkel) não está minimamente preocupada com a avalanche de emigrantes provenientes de África e de outros países, via Mediterrânico (com as consequências trágicas que todos conhecemos). Pois é assim que a Alemanha pretende continuar com a economia em alta; escravizando povos em dificuldades extremas, com o aval da União Europeia.

Simplesmente vergonhoso e desconcertante, que isto aconteça dentro das fronteiras da União Europeia. 

É hora de as "Cidadãos Europeus" acordarem de vez e deixarem-se de inercias. Pararem de eleger políticos que vergonhosamente têm vindo a contribuir para esta vergonha nos tempos de hoje dentro da Europa! 


SAIBA MAIS SOBRE ESCRAVIDÃO MODERNA (Aqui!).


Alemanha: o modelo da economia europeia utiliza mão de obra escrava!
Angela Merkel, quer escravizar toda a Europa!



Em Junho, uma reportagem na Alemanha dava a conhecer as condições de vida e de trabalho pouco dignas de certos trabalhadores no país do modelo económico europeu.

Trabalhadores essencialmente provenientes do leste do velho continente a quem foi prometido mais do que dormitórios sobrepovoados, horários em função das necessidades e salários extremamente baixos.

Na Baixa Saxónia, o primeiro-ministro Stephan Weil decidiu tomar medidas para acabar com estes abusos. "Isto tem que acabar. As pessoas que trabalham em companhias alemãs têm que ser tratadas de forma humana e têm que estar representadas nos conselhos de trabalhadores."

Na Alemanha não há salário mínimo, o que é uma porta aberta a todo o tipo de abusos. Entre três e seis euros por hora de trabalho, salários mensais entre 300 e 500 euros. Uma situação recorrente em certos sectores que permite ao país praticar preços extremamente atractivos.

Estes abusos não estão apenas reservados aos imigrantes. Na Alemanha estima-se que haja dois milhões de "trabalhadores pobres". A Comissão Europeia estima que há cerca de um milhão e meio de trabalhadores chamados de "baixo custo" que são enviados de forma provisória pela entidade empregadora para outro Estado da União.

A exploração destes trabalhadores tem um nome: escravatura moderna. E um custo:
a desestabilização de sectores inteiros da economia. A Europa não consegue resolver o problema porque as harmonizações da legislação do trabalho são complexas. 

A reacção de Ernst Michael Andritzky, da Associação da Indústria Alimentar da Baixa Saxónia, fala por si. "Se uma empresa fabrica os seus próprios produtos, se compra bens ou se compra determinados serviços isso faz parte da liberdade empresarial que está consagrada na Constituição. Um legislador pouco pode fazer para mudar isso. Agora fala-se muito deste tema porque estamos em plena campanha pré-eleitoral." fonte, aqui!

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