Angola Chumbou o Acordo Ortográfico (AO90)!
O "acordês", o "coiso", a "aberração" ortográfica vai muito mal... Agora foi a vez de Angola se impor e dizer não ao AO90. Aquele triste acordo feito a alguns anos atrás por umas personalidades políticas que muito pouco percebiam de Português, arrastou a língua Portuguesa para um autêntico lamaçal.
A língua mãe do Português não é um objecto, não é um bem transaccionável que se possa vender em troca de algo ou a qualquer preço, ela é a alma das gentes (244 milhões) que falam Português em todo o mundo e, como tal não pode ser mal tratada por alguns políticos incompetentes a seu belo prazer... A Língua Portuguesa é a quarta língua mais falada no mundo e, ela não é do Brasil, nem de Angola, nem de Moçambique ou de outro qualquer país lusófono; mas é sim e só de Portugal, onde nasceu!!
Angola não autorizou Acordo Ortográfico
«O Acordo Ortográfico não foi “autorizado a nenhum nível governamental” em Angola, mas Marisa Guião de Mendonça, directora-executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), assinala que o país ” está muito cooperante na criação do Vocabulário Ortográfico Comum”.
Em entrevista à agência Lusa, Marisa Mendonça afirmou que “o Acordo não foi ainda autorizado a nenhum nível governamental pelo Estado angolano”, o que se deverá ao facto de “Angola estar a pedir uma rectificação do Acordo”, ou seja, a inclusão de alterações.»
Como é possível os governantes portugueses não se aperceberem de que o AO/90 é um insulto à inteligência do mais analfabeto cidadão português?
Quem tem razão sobre os políticos é a Drª. Maria do Carmo Vieira, ao minuto 1:00.
Segue-se as trapalhadas de um debate sobre o "acordês" (no verão), onde vários países lusófonos tiveram muitas dificuldades em concordar com a cacofonia do AO90...
O debate sobre o acordo ortográfico que obrigou a uma ata (e a uma acta) da CPLP com duas grafias
O acordo ortográfico tirou o “C” de “ata” e uma reunião oficial e de alto nível discutiu a eventualidade de se confundir a ata - o documento oficial - com o ato de atar pessoas. Portugal manifestou-se contra a existência de uma ata na grafia pré-acordo, Angola a favor: “Quando a forma ortográfica muda, as palavras não significam a mesma coisa”, defendeu um governante angolano.
"A questão aqui não é como falamos, mas como escrevemos. Quando a forma ortográfica muda, as palavras não significam a mesma coisa", disse António Bento Bembe.
"Uma vez que se chega a este acordo na base do consenso, não posso assinar este documento que não está escrito da forma que se fala em Angola. Camões não escreveu assim", disse.
"Ter duas atas seria um prato de lentilhas para quem quisesse explorar divergências sobre a língua numa comunidade que fala português. Percebo a questão e tenho até uma opinião pessoal. Mas ter duas versões de uma mesma língua, de uma reunião, de uma comunidade, que fala uma língua não será muito boa ideia", disse Costa Moura.
"Independente do respeito que tenho pelas pessoas que ainda não ratificaram o AO, ter duas atas é contraditório. Falamos a mesma língua", disse Raposo, sugerindo que a ata incluísse uma nota a recordar os países que ainda não ratificaram o AO.
"Conhecendo esta realidade, não posso levar isto, este documento escrito assim. Se prevalece a assinatura da ata, que seja de acordo com a velha língua portuguesa - não temos como apresentar isso às autoridades", disse Abdurremane Lino de Almeida.
A ata acabou por referir, no seu próprio texto, a oposição de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique à grafia do texto e a decisão, depois de debate, "que se aplicariam ambos os critérios em simultâneo". Texto escrito conforme na fonte, aqui!
AO/90 É INCONSTITUCIONAL
O Acordo Ortográfico 1990 não tem validade internacional. A assinatura (em 1990) do texto original tem repercussões jurídicas: fixa o texto (e os modos como os signatários se vinculam), isto segundo o artº 10º da Convenção de Viena do Direito dos Tratados. Por isso, não podia ser modificado de modo a entrar em vigor com a ratificação de apenas 3... sem que essa alteração não fosse ratificada por unanimidade!
Ainda há meses Angola e Moçambique invocaram OFICIALMENTE a não vigência do acordo numa reunião OFICIAL e os representantes OFICIAIS do Brasil e do capataz dos brasileiros, Portugal, meteram a viola no saco. Ora, para um acordo internacional entrar em vigor em Portugal, à luz do artº 8º da Constituição Portuguesa, é preciso que esteja em vigor na ordem jurídica internacional. E este não está (aqui)!
O novo acordo ortográfico na voz de Vasco Graça Moura
Audição "pela desvinculação de Portugal ao Acordo Ortográfico" - 8ª Comissão Parlamentar (2/7/2013).
AUDIÇÃO DOS PETICIONÁRIOS DA PETIÇÃO nº 259/XII/2ª [Petição pela desvinculação de Portugal ao "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa" (AO90) - grupo "Em aCção contra o acordo ortográfico" do Facebook], na VIII Comissão Parlamentar, de Educação, Ciência e Cultura, dia 2 de Julho de 2013, pelas 14H.
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