Racismo Presente nos Estados Unidos
O racismo policial nos Estados Unidos está-se a tornar num caso vergonhoso, com vários mortes provocadas por agentes policiais... Em pleno século XXI é inadmissível este tipo de racismo num país que se diz defensor dos direitos humanos a nível mundial.
Tony Robinson Jr. não estava armado. "Eis uma notícia que não vai acalmar os ânimos dos manifestantes que, em Madison, no estado norte-americano do Wisconsin, saíram à rua em protesto contra a morte do jovem negro por um polícia branco".
Várias centenas de pessoas desfilaram entre o posto de polícia e o local do tiroteio, gritando o slogan "As vidas dos negros contam" - palavra de ordem adoptada, nos Estados Unidos, contra uma série de mortes de jovens negros às mãos de policias brancos.
Passados 50 anos de Selma, o racismo não abandonou os US, lamentavelmente... Barack Obama relembra que os fantasmas do passado continuam presentes na actualidade.
"...O presidente norte-americano, Barack Obama, encabeçou, este sábado, a marcha aniversária do chamado “domingo sangrento” de 1965, em Selma, no estado do Alabama.
Um desfile de milhares de pessoas, sobre a mítica ponte Edmund Pettus, para recordar a luta pelos direitos cívicos da comunidade afro-americana, e os seus progressos, ainda que incompletos, segundo Obama.
“Se pensam que nada mudou nos últimos 50 anos, perguntem a alguém que viveu nos anos 50 em Selma, Chicago ou Los Angeles. Perguntem à mulher directora que poderia hoje estar a trabalhar apenas como secretária se nada mudou. Cinquenta anos depois do domingo sangrento, a nossa marcha não terminou, mas estamos cada vez mais próximos do fim. Duzentos e trinta e nove anos após a fundação deste país a união ainda não é perfeita, mas estamos cada vez mais perto”, afirmou o presidente frente a 40 mil espectadores.
Um desfile violentamente reprimido pela polícia, num episódio conhecido como “domingo sangrento”.
O protesto permitiria, meses mais tarde, a aprovação da primeira lei contra a discriminação racial nas assembleias de voto.
A celebração ocorreu no mesmo dia em que mais um jovem afro-americano, desarmado, foi abatido pela polícia, em Madison, no Wisconsin.
Um caso que ameaça reacender a vaga de protestos iniciada após a morte de outro adolescente, nas mesmas circunstâncias, em Ferguson.
Obama tinha evocado a situação da cidade do Missouri, durante o seu discurso, como a prova, “de que há ainda muito a fazer pela igualdade racial nos EUA”. Fonte aqui.
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