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A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




quinta-feira, 6 de março de 2014

Manuel Monteiro; O Sistema Politico Capturado pelos Lobies!

O Sistema Político Capturado pelos Lobies! 


A Palavra de:

"...A Política é uma farsa, espanta-me que os Portugueses ainda acreditam nos políticos..."


Manuel Monteiro, um político sério que se afastou da política por não concordar com muita coisa no nosso sistema político... fala do sistema capturado pelos "lobies", onde os três partidos mais importantes (PS, PSD e CDS) rodam só em torno dos seus interesses e da promiscuidade entra a política e o sector privado... Manuel Monteiro, diz que não vai votar pela primeira vez na vida, não acredita mais no sistema...!




Manuel Monteiro em entrevista com Medina Carreira, Olhos nos Olhos...




Quem queira ver a entrevista inteira, aqui fica...
 Olhos nos olhos, com Medina Carreira!

Judite de Sousa e Dr. Medina Carreira debatem com o Dr. Manuel Monteiro, ex-líder do Partido CDS-PP, «Políticos e Políticas», no programa Olhos nos Olhos da TVI24.


Manuel Monteiro, "Pela primeira vez na vida não vou votar"



O ex-líder do CDS confessa que, pela primeira vez na vida, não vai votar numas eleições. Admite que está desencantado com a vida política
Conheceu o "sistema" por dentro. Liderou o CDS e fundou, depois, o Partido Nova Democracia, que seguiu caminho sem um dos seus principais ideólogos. Afastado da política activa, o "homem de direita" vaticina hoje o "fim do regime", num país de políticos capturados pelo "feudalismo do século xxi". Continua a acreditar na mudança, mas em Setembro - e pela primeira vez - não votará nas eleições.


Entrevista a Manuel Monteiro, no Jornal I, Aqui!


Muitos viram na atitude uma forma de ganhar poder no governo.

Quero acreditar que existirão razões ponderosas para ter feito o que fez. Ao contrário do que muitas vezes pensamos, os nossos governantes já não são livres para agir como interiormente desejam. A independência nacional é hoje uma miragem. Portugal não é um país independente. Mas essa situação de resgate pode acabar. E a verdadeira independência dos governantes mede-se mais sabendo se eles são totalmente livres em relação aos grupos corporativos e aos grupos feudais, que não tenho a menor dúvida de que existem em Portugal - ao nível profissional, empresarial e financeiro.

Continua a acreditar que é possível cortar com esses grupos instalados?
Continuo. Eu não vou votar. Voto em Vieira do Minho, mas desta vez não vou votar.

É a primeira vez que o faz?
É a primeira vez na minha vida, desde os 18 anos, que não vou votar.

Passa por aí, a mudança?
Deixei de acreditar nas revoluções de sangue. Lutei para que as pessoas votassem e se abstivessem, mas comecei a acreditar que a mudança do sistema só é viável, ou por uma profunda vaga de abstenção, ou por uma revolução pacífica.

Revolução pacífica como?
A revolução pode passar por um acesso em massa dos cidadãos aos partidos políticos, pela ocupação dos partidos pelos cidadãos. Imagine que os cidadãos decidem inscrever-se nos partidos em que depositam o seu voto. Isso seria uma revolução, porque eles transportariam para dentro dos partidos em que se revêem mudanças brutais na vida política.

Mudar o sistema por dentro.
Porque o sistema faliu. A verdadeira falência do país é a falência do regime, e o regime faliu. Só que ninguém quer assumi-lo, porque fazê-lo é assumir a sua própria falência. E isso é pôr em causa o seu statu quo e este jogo de aparente poder.

Isso não será inevitável?
Admito que sim. É profundamente negativo alguém com responsabilidades políticas não estar preocupado com estas questões. Ninguém quer assumir isso porque os actuais dirigentes estão preocupados se são ou não eleitos. O sistema acabou.

Na sua tese de doutoramento, defende mudanças na escolha dos deputados à Assembleia da República...
Só teríamos representantes em função do nível de pessoas que livremente se recenseassem e votassem. Isso obrigaria os partidos a mudar. Hoje quem domina uma estrutura partidária num determinado ponto do país determina quem é primeiro-ministro. Essa abstenção brutal faria o poder político perceber que detém o poder legal mas que tem um défice de legitimidade profundo, porque está a falar sozinho. Mas esta gente não está a escutar o silêncio. Estão preocupados com o número de pessoas que se manifestam. E o número de pessoas em silêncio é cada vez maior.

O que querer dizer esse silêncio?


Total desinteresse e afastamento. Ficam preocupados se as manifestações têm um milhão, mas estão a esquecer-se dos milhões que já não se manifestam. Ou porque deixaram de ter interesse para se manifestar ou porque nem têm condições físicas para isso. Há uma imensidão de idosos que até podem ter força física para ir à manifestação, mas têm medo de regressar a casa à noite. Esse silêncio dos idosos pode não ter repercussão, mas os filhos e os netos desses idosos, percebendo o drama dos seus avós e pais, podem fazer evoluir a bolha do silêncio.

Continue lendo, aqui!


Entrevista a Manuel Monteiro na Antena 1, em 31/01/2013, aqui!


O homem que foi líder do CDS-PP entre 1992 e 1998, Manuel Monteiro, considera que o atual presidente do partido, Paulo Portas, tem a capacidade de “ler nas estrelas”. Manuel Monteiro, afirma que será a cara do CDS-PP até morrer...!

Pensem, não votem em corruptos!!!

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