Há Alternativas ao Pagamento da Dívida Pública!!!
Se não houver alternativas à forma de pagamento da divida em Portugal, tal como está, vamos cair num buraco, como caiu a Argentina, que vai levar à destruição do país a todos os níveis!
A dívida pública atinge neste momento mais de 200 mil milhões de
euros ou seja 125 por cento do PIB. A aposta na austeridade e nas privatizações
tem sido a solução dos últimos governos. Mas de onde vem a dívida? Será pública
ou privada? Quem a deve pagar? E por fim, a derradeira questão: há uma
alternativa? A Iniciativa por Uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública e os
autores do livro "Quem paga o Estado Social em Portugal" acreditam
que sim.
Para José Castro Caldas, economista e membro da comissão da
Iniciativa por Uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública (IAC), Portugal
deve olhar para a história recente da Argentina para evitar a repetição dos
erros cometidos. Para isso é fundamental saber de onde vem esta dívida antes de
a assumirmos como nossa. Um trabalho que a IAC está a tentar fazer através da
sua comissão composta por cidadãos de diversas áreas (jornalistas, economistas,
sindicalistas, investigadores e políticos, entre outros).
"É importante que as pessoas saibam qual é a origem da
dívida pública para saber que parte da dívida deve ser paga e perceber que não
estão condenadas a sacrificar tudo o que é importante na vida para servir uma
dívida cuja legitimidade não é clara", explica o economista ao Boas
Notícias. A IAC não tem dúvida de que grande parte desta dívida serve para
pagar o resgate de instituições bancárias e financeiras. O caso do resgate do
BPN (que custou aos cofres do Estado 8 mil milhões de euros) e
as garantias estatais aos clientes do BPP (perto de meio milhão de euros) serão a face mais visível da
parte privada da dívida pública.
O Manifesto dos 70 é um acto de rendição e de legitimação da intervenção estrangeira em Portugal. A Raquel Varela deixa claro porque a dívida é toda ilegítima, tão bem explicado que até uma criança de 4 anos entende.
Ao contrário do que se diz, a História mostra, diz Raquel
Varela, que "Portugal nunca foi um país de brandos costumes. No século XIX
tivemos uma sucessão de eleições por causa de tempestades sociais". Sobre
a situação actual, a historiadora considera "saudável que as pessoas venham
para as ruas" porque "este não é o fim da história".
É da Argentina que se podem tirar lições a
este respeito (ver documentário "Argentina's Economic Collapse"). Hoje
sabe-se que a onda de privatizações em massa protagonizada pelo governo nos
anos 90, e que não asseguraram os interesses nacionais, foi uma das causas
direta da crise de 2002. Desprovida da sua soberania, a Argentina sucumbiu.
Aliás, um estudo realizado em 2009 pela Universidade de Oxford prova
que há uma relação direta entre a privatização massiva de empresas públicas e o
aumento da taxa de mortalidade dos países privatizados, consequência da perda
de direitos sociais, da subida da taxa de desemprego e da pobreza.
Documentário sobre os eventos que levaram ao colapso Económico da Argentina, em 2001 !
Documentário sobre os eventos que levaram ao colapso econômico da Argentina, em
2001, que acabou com a classe média e elevou o nível de pobreza de 57,5%.
Central para o colapso foi a implementação de políticas neo-liberais que
permitiu a fraude de bilhões de dólares por bancos estrangeiros e corporações.
Muitos dos bens e recursos da Argentina foi vergonhosamente saqueado. O sistema
financeiro foi ainda utilizada para a lavagem de dinheiro pelo Citibank, Credit
Suisse e JP Morgan. O resultado líquido foi de transferências de riqueza em
massa e do empobrecimento da sociedade, que culminou em muitas mortes devido à
opressão e à desnutrição. Nome oficial: Memória pilhagem por Fernando Solanas
2003.
Nós os Portugueses, não temos que pagar a divida causada pelo sistema bancário, corrupto e falido!!!
Entre eles está o BPP, BPN, BCP, Banif e outros...
Se não queres pagar as dívidas que os outros fizeram, assina a petição!
Petição: Princípio de Auditoria de Cidadão à Dívida Pública. Aqui!
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