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«Este blog não respeita o acordo ortográfico (AO90), por ser um atentado inaceitável à língua de Camões e de todos os Portugueses! E você, vai fazer parte deste atentado à língua Portuguesa, escrevendo segundo a aberração do AO90?»

A Inércia” de um povo;


"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contra-poder às instituições".
R. Eanes




quarta-feira, 23 de agosto de 2017

É para o Menino ou para a Menina?

Livros escolares: É para o Menino ou para a Menina? 






Uma aberração! Eis que a Porto Editora decidiu fazer diferenciação entre meninos e meninas, publicando blocos de actividades com graus de dificuldade diferentes, mais fáceis para meninas do que para meninos, como se as meninas fossem muito burras e os meninos muito inteligentes. Já nos desenhos há uma vergonhosa separação de actividades, para as meninas imagens da vida domestica, no entanto, para os rapazes coisas mais ligadas à ciência e tecnologia.
  

Descriminação por parte da Porto Editora? Deixou de haver igualdade de género entre sexos, por parte da Porto Editora?

Simplesmente vergonhoso! Quem terá tido esta "brilhante ideia" estúpida e retrógrada nesta Editora? Já vele de tudo para tentar ganhar mais alguns € ?

Porca miséria...




Alguns exemplos:






Veja mais, aqui!




"Entretanto, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género aconselhou a Porto Editora a retirar os livros em questão das prateleiras das lojas. Em comunicado reportado pelo Público, a comissão indica que a recomendação é feita por orientação do ministro adjunto, deixando claro o apoio do Governo.

De acordo com o mesmo documento, a Porto Editora “acentua os estereótipos de género que estão na base de desigualdades profundas dos papéis sociais das mulheres e dos homens” ao “optar por lançar duas publicações com actividades que diferenciam cores, temas e grau de dificuldade para rapazes e raparigas”. fonte





A neurocientista Diana Prata analisou alguns dos exercícios dos livros e não encontra justificação para estas diferenças. “Nenhuma destas tarefas recruta capacidades cognitivas para as quais haja evidência de um sexo, em média, ser mais bem sucedido que o outro. Logo, não há justificação para tanto uns serem escolhidos para ser mais difíceis para os rapazes como para as raparigas”, referiu a investigadora do Instituto de Medicina Molecular ao Observador.


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