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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Mais um Crime Ambiental no Rio Tejo, em Abrantes

Mais um Crime Ambiental no Rio Tejo, em Abrantes






Este é um país completamente à deriva, é um país onde as grandes empresas fazem o que bem lhes apetece. Melhorou a crise politica mas, a inércia e a idade da pedra em Portugal, continua a progredir...

É uma vergonha o que se está a passar no rio Tejo, em Abrantes. Não bastava os caudais baixos do rio, por incompetência dos políticos que nos (des)governaram ao longo dos anos, que têm permitido de tudo a Espanha. Transvases criminosos têm reduzido o caudal do rio para níveis fora da lei internacional da água no Tejo. Um desses transvases é  a barragem de Entrepenas, a menos de cem quilómetros da nascente do Tejo que é feito o polémico transvase de Segura. Oitenta por cento das águas do rio Tejo são aqui desviadas para o regadio dos campos agrícolas da Andaluzia. É tão vergonhoso que nem os ambientalistas espanhóis entendem a postura demasiado branda e permissiva do governo português em relação ao rio Tejo.

Como se não basta-se, agora a central Termoeléctrica do Pego veio fazer um dique que interrompe na totalidade a passagem dos poucos peixes que ainda conseguem sobreviver nestas águas contaminadas, em Abrantes. Isto é um crime ambiental, sem sombra de dúvida!
   





Vejam o vídeo deste crime ambiental.
A Sotalma ao aceitar esta obra é para dar mais liberdade aos politiqueiros portugueses... e os senhores do observatório do Ambiente usam óculos escuros para ocultar ou demonstrar a cegueira?! Mais uma obra de arte da engenharia portuguesa, muito bem; cambada de incompetentes inválidos... 


E a Câmara de Abrantes é cúmplice neste tipo de crime e, ela mesmo já antes construiu um dique junto à ponte viária com consequências nefastas para os peixes.



"A legislação não permite estes crimes ambientais, e logo num curso de água internacional. Já não bastava a poluição e os caudais, foi preciso mais um corte no Tejo”, sublinhou

“Esta situação é gravíssima e apresenta diversas violações à Lei da Água 58/2005. São mais de 30 violações em todas as alíneas dos 108 artigos da Lei, pelo que é urgente instaurar uma providência cautelar que garanta de imediato a abertura do dique e o embargo total da obra para posterior apuramento de responsabilidades”, disse, por sua vez, Sebastião de Mattos, porta-voz daquela associação.

Por esta razão, a Associação SOS Tejo "vai apresentar uma queixa-crime contra a Central do Pego, contra o empreiteiro e contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que autorizou”, anunciou .

Contactada pela agência Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse que esta “intervenção estava programada, no âmbito da estrutura já existente”, tendo afirmado que o resultado final da obra “não vai causar questões adicionais, para além das que existem actualmente” naquela zona.

Afirmando-se “tranquila com a habitual postura social e ambiental da Central do Pego”, a autarca notou que a responsabilidade de fiscalização em domínio hídrico “é da APA”. fonte




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