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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Neutrinos ou "partículas fantasma": Descoberta a Origem

Neutrinos ou "partículas fantasma": Descoberta a sua Origem






Nova descoberta no nosso enormíssimo Universo e sem fim à vista... por enquanto.

A Ciência do Espaço vai ter que ser reescrita, novamente! Teorias tecidas no passado por alguns cientistas (arrogantes, donos da verdade?...) irão cair por terra e, novas teorias irão ser fabricadas até voltarem a cair por terra novamente.

Numa Galáxia a 4.000 Anos-Luz (distancia colossal), foi encontrado um buraco negro super maciço nunca antes
 detectado (The blazar, TXS 0506+056), e assim foi encontrado o emissor do Neutrinos que tem atingido a Terra  ultimamente (neutrino).

Quando se pensava saber quase tudo sobre o Universo, eis que ele nos brinda com novos fenómenos extremamente raros, estoirando com os neurónios dos cientistas, que já pensavam ser donos das verdades cósmicas. 





In JN:
"Uma equipa internacional de cientistas descobriu pela primeira vez no espaço profundo uma origem de neutrinos, partículas subatómicas capazes de percorrer milhões de anos-luz e atravessar toda a matéria.

Em dois estudos publicados na revista "Science", prova-se pela primeira vez que neutrinos detectados no Pólo Sul em Setembro do ano passado tiveram origem numa galáxia elíptica a quatro mil milhões de anos-luz da Terra, que gira em torno de um buraco negro super-massivo e é conhecida como 'blazar'.

Os neutrinos foram registados pelo detector de partículas Icecube, que consiste numa rede de mais de 5.000 sensores de luz dispostos numa grelha a mais de um quilómetro de profundidade, enterrado no gelo do Pólo Sul.

Quando um neutrino interage com o núcleo de um átomo, cria uma segunda partícula que, por sua vez, gera um cone de luz azul que é detectado pelo Icecube.

Como a segunda partícula e a luz que gera mantêm o mesmo trajecto do neutrino, é possível aos cientistas detectar onde começou esse trajecto.

O Icecube está sempre a examinar o céu, mas na maior parte dos casos, os neutrinos que detecta são partículas de baixa energia, criadas por colisões de partículas subatómicas provenientes de raios cósmicos com núcleos de átomos na atmosfera terrestre.

Apesar de ser o maior do mundo no seu género, desde que começou a funcionar em 2013, o Icecube só conseguiu detectar 82 neutrinos de alta energia.

Para identificar a origem do neutrino que atravessou o Universo, foi usada uma rede de instituições e investigadores, incluindo os que trabalham com alguns dos maiores telescópios do mundo.

A "blazar" identificada já é conhecida dos astrónomos, que a designam apenas por uma referência alfanumérica, e caracteriza-se por gerar jactos de partículas altamente energéticas que apontam para a Terra.

Os neutrinos, que os cientistas designam como "partículas fantasma" porque quase não têm massa, são altamente voláteis, praticamente não interagem com a matéria e não são afectadas por campos magnéticos.

É isso que explica que possam percorrer distâncias inimagináveis sem nunca mudar de direcção.

Foi em 1912 que o físico austríaco Victor Hess provou que as partículas ionizadas que os cientistas encontravam na atmosfera vinham do espaço.

A carga energética das partículas dos raios cósmicos podem ser até centenas de milhões de vezes mais poderosas do que os seres humanos conseguem criar, como as que emanam do acelerador de partículas do CERN, na Suíça.

Na Via Láctea não se conhece nada que consiga gerar forças tão poderosas, e a origem dos neutrinos detectados na Terra era até agora um mistério." fonte








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