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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Estado, Pagador de Burlas Bancárias...

Estado, Paga Burla Bancária do BPN






Inconcebível, vergonhoso, ultrajante, uma afronta ao POVO!


O Estado passou a pagador de burlas bancárias, por incompetência dos governantes e de uma justiça que vive na inércia, com uma inacção perturbadora, onde os processos ficam parados no tempo sem julgamentos ou quando são julgados, acontece situações que nem lembra ao Diabo. 

Temos uma justiça forte com os fracos e fraca com os fortes... Vergonhoso!


Alguns, chamam-lhe uma Democracia, será? Ou será antes uma Cleptocracia, este país?!




"O Estado pagou 4,5 milhões de euros à Delegação Portuguesa do Instituto Missionário da Consolata, entidade religiosa sediada na Cova da Iria, em Fátima, por causa de uma burla praticada por um funcionário do ex-BPN. O pagamento foi feito em 2012, depois de o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter condenado o antigo banco de Oliveira Costa. 

A burla foi praticada por um bancário do ex-BPN que geria a conta dos Missionários entre Julho de 2004 e Agosto de 2005. O funcionário em causa aproveitou-se "do conhecimento que advém das suas funções na instituição de crédito para contactar o cliente das contas de que é gestor com o pretexto falso de lhe possibilitar a aplicação financeira de valores", lê-se no acórdão a que o CM teve acesso. O trabalhador terá desviado "em seu proveito pessoal os valores do cliente num montante de 3,58 milhões de euros", diz o Supremo. 

O ex-BPN foi condenado a pagar aos Missionários os 3,58 milhões de euros acrescidos de juros de mora: 4,5 milhões de euros no total. Como o BPN foi nacionalizado, coube ao Estado pagar a indemnização. 

Na origem da burla está, segundo o acórdão, a promessa do funcionário do ex-BPN de investir o dinheiro dos Missionários da Consolata em aplicações financeiras (acções e obrigações) mais rentáveis. O funcionário do ex-BPN contactou, por telefone e pessoalmente, o representante dos Missionários. 

Em mais de 10 operações, o bancário recebeu 3,58 milhões de euros, que, segundo refere o acórdão do STJ, desviou para contas pessoais. Em Setembro de 2005, o homem disse ao representante dessa entidade religiosa que "estava ‘desesperado e perdido’, pois havia desviado os valores que [a Missionários da Consolata] lhe entregara, gastando-os na Bolsa, em operações de alto risco que havia feito por sua conta". Confira, aqui!








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