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sexta-feira, 8 de julho de 2016

A Guerra do Iraque foi um Crime contra a Humanidade

A Invasão do Iraque foi um Crime de Guerra contra a Humanidade!











Todos os que foram responsáveis pela guerra no Iraque deveriam ser chamados à justiça!




Uma guerra baseada em falsidades inventadas pelos EUA e seguida por "cúmplices cegos e irresponsáveis" que acreditaram nas mentiras de George W Bush, como Durão Barroso e José Maria Aznar e o mister Blair... Todos eles devem ser chamados à justiça Internacional e responder pelos milhares de mortes civis e militares. E, também pela desestabilização total do país e de toda uma região, com consequências trágicas, como todos nós hoje sabemos, tanto para o Iraque como para a Europa, que foi invadida por milhares em fuga às guerras e ao caos provocado  nos seus países de origem.



«Em 2011, a Human Rights Watch (HRW), organização não governamental de defesa dos direitos humanos, divulgou um relatório demolidor para a ex-administração americana, acusando mesmo o Presidente George W. Bush de crimes de guerra e tortura.»



A decisão do Reino Unido de enviar tropas para invadir o Iraque, em 2003, foi um “facto de gravidade histórica”, diz, 13 anos depois, o relatório da comissão Chilcot.

O presidente do grupo de trabalho, sir John Chilcot, inicia a apresentação da forma seguinte:

“O inquérito não pretende definir quando é que é legal ou ilegal uma ação militar. No entanto, concluímos que as circunstâncias nas quais foi decidido que havia bases legais para a ação militar do Reino Unido estavam longe de ser satisfatórias”.




Em 2002, o Iraque de Saddam Hussein estava sob sanções da ONU e os inspectores tentavam determinar se o país tinha ou não um programa de armas de destruição massiva – armas químicas ou nucleares. Saddam brincava ao gato e ao rato com as Nações Unidas há 11 anos.

Por essa altura, o Reino Unido começava a abandonar a sua política de contenção pacífica para se aproximar da postura agressiva de George Bush.

“A ameaça de Saddam Hussein e das armas de destruição massiva- armas químicas, biológicas e potencialmente nucleares, é uma ameaça real. Portanto, o propósito do nosso debate é encontrar a estratégia correta para lidar com isto. Porque termos que lidar com isto”, afirmava o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, dias antes de, no parlamento, apresentar essa ameaça potencial como evidente, citando um documento de 50 páginas.

“Isto leva a concluir que o Iraque tem armas químicas e biológicas, que Saddam Hussein continua a produzi-las, que ele tem planos militares para utilizar as armas químicas e biológicas, que podem ser activadas em 45 minutos”, afirmava, convictamente.

“As convicções sobre as capacidades do Iraque, neste discurso e no dossier publicado no mesmo dia, foram apresentados com uma certeza que não se justificava”, rebate agora John Chilcot.

Apesar de tudo, o Reino Unido lança-se na intervenção militar que, segundo o relatório, poderia ter sido necessária noutra altura mas, em Março de 2003, Saddam Huissein não representava uma ameaça iminente.

O Reino Unido assume a responsabilidade de quatro províncias no sudeste do Iraque, sem as capacidades militares e civis para garantir a segurança, segundo o relatório.

“Os preparativos do governo não tiveram em conta a magnitude da tarefa de estabilização, administração e reconstrução do Iraque e das responsabilidades susceptíveis de cair sobre o Reino Unido”, conclui o relator.

Durante os seis anos do conflito – entre Março de 2003 e Julho de 2009 – foram mortos 179 soldados britânicos e 150 mil civis iraquianos.





Normalmente os criminosos quando estão no fim de vida arrependem-se de seus crimes, porque os remorsos pesam-lhes  na consciência...


Blair assume toda responsabilidade pela invasão do Iraque.



Os criminosos de guerra do Iraque, Afeganistão e do pós guerra, com os torturadores em Guantánamo continuam por condenar!



O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos defendeu que não pode haver impunidade nem prescrições. “A Convenção contra a Tortura não deixa ninguém passar impune – nem os torturadores, nem os autores das políticas, nem os responsáveis públicos que definem a política ou dão as ordens”, disse Zeid Ra’ad al-Hussein num comunicado.


Antes do comissário Zeid Ra’ad al-Hussein, já o investigador especial da ONU para Direitos Humanos e Contra-terrorismo, afirmava que os EUA estão obrigados pela lei internacional a responsabilizar os criminosos. “O facto de as políticas reveladas neste relatório terem sido autorizadas a um nível alto da Administração não é desculpa”, afirmou Ben Emmerson. “Isso só reforça a necessidade de responsabilização criminal”.

1 comentário:

  1. E por que não fazer uma Petição Pública a nível mundial, para ser entregue no TPI?

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