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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Tudo à Bofetada, com João Soares

Tudo à Bofetada, com o Ministro João Soares






Um ministro da cultura como muito pouca cultura... Mas, onde é que já se viu isto? Um ministro, com linguagem brejeira e que não tem noção do lugar que ocupa. Com o salário pago pelos Portugueses este senhor tem de se retratar, não é admissível que alguém que representa o povo na cultura seja um inculto, um mal criado, arrogante e ofensivo com alguém que escreve artigos de opinião. Mas que raio de conceito de Democracia e Liberdade de ideias, é a do Sr. João Soares?

Já não é a primeira polémica deste ministro e (demitiu a direcção do CCB, sem razão aparente), começa a ser um membro desestabilizador dentro do governo sem condições para continuar!

Com esta pouca vergonha, João Soares consegui atrair a atenção de duas agências internacionais de noticias, a Reuters,  Efe e não só, que escreveram o seguinte:

"Minister of what? Portugal culture minister wants to slap critics" é o título do texto da notícia da agência Reuters que reporta as ameaças de João Soares a dois cronistas do jornal Público, referindo que o ministro da Cultura de Portugal está agora a ser convidado à demissão "for doing something, well, uncultured" – ou seja, por se ter comportado de forma inculta.


Escreve a agência britânica que, "depois de ser chamado de 'incompetente' e acusado de promover um estilo de trabalho 'de compadrio, prepotência e grosseria', o ministro da Cultura João Soares achou chegada a hora de dar um par de bofetadas em dois colunistas de um influente jornal". (aqui, clique!)


No TRIBUNE:

After being called “incompetent” and promoting a “work style of chronyism, domineering and rudeness”, Culture Minister Joao Soares reckoned it was time to slap two columnists at an influential newspaper.


“I see that I do have to find him (columnist Augusto Seabra), and now also Vasco Pulido Valente, to give them some sound slapping. It will be good for them. And for me,” Soares wrote in a Facebook post.


No Daily Mail:

Minister of what?

The original post garnered over 800 mostly critical comments with many calling for his resignation.


The ministry would not comment and Soares, son of former prime minister and presi4dent Mario Soares, was not reachable. (Reporting By Andrei Khalip, editing by Axel Bugge/Jeremy Gaunt.


No Daily World News (clique!).




Lamentável, uma VERGONHA que corre mundo.

As reacções...


"Sérgio Azevedo, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, recorreu ao Facebook para pedir a demissão do ministro da Cultura, João Soares. "Um ministro (sim com m pequeno, minúsculo) que promete "bofetadas" a um crítico, para além de ser um tipo pequenino, só tem um caminho: a demissão!".

Não foi o único, já que também o ex-dirigente do Bloco de Esquerda, Daniel Oliveira, utilizou o Facebook para afirmar que João Soares "não pode ser ministro". "Um ministro que ameaça fisicamente quem o critica não pode ser ministro. Depois deste post João Soares tem de se demitir, António Costa tem de se demarcar desta ofensa à democracia e os partidos que sustentam o governo têm de ser muitíssimo claros. Não há inimputáveis em política e se permitimos que a ameaça física passe a ser a forma dos governos reagirem à crítica tudo é possível". Aqui, na TSF!



O ministro da Cultura usou esta manhã as redes sociais para prometer bofetadas a dois conhecidos cronistas do Público. Um deles, Augusto M Seabra, diz que não vai responder a João Soares, que o tom do discurso não é próprio do governante de um regime democrático e que o problema, agora, também é do primeiro-ministro.





As palavras da discórdia...

"...Em causa está uma das últimas publicações do ministro, em que prometeu um "par de bofetadas" aos cronistas do Público, Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente. Esta reação foi motivada por uma crónica publicada na edição de quarta-feira do Público, "'Tempo velho' na Cultura", em que o colunista e crítico Augusto M. Seabra diz que "a nomeação de João Soares para ministro da Cultura foi uma surpresa que permanece inexplicável já que passados quatro meses não afirmou uma linha de acção política, tão só um estilo de compadrio, prepotência e grosseria".

O sociólogo e cronista continua: "Que um governante se rodeie de pessoas de confiança é óbvio. Mas no caso do gabinete de Soares trata-se de uma confraria de socialistas e maçons". Augusto M. Seabra diz que o ministro da Cultura "quer dar nas vistas pegando em questões controversas que se arrastam", e aponta como exemplo o caso das obras de Miró.

O artigo termina com o colunista a concluir "o tão badalado 'tempo novo' é na cultura apenas o "tempo velho" dos hábitos socialistas. E muito ainda promete...".

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