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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Hospitais de Médicos sem Fronteiras Bombardeados

Hospitais de Médicos sem Fronteiras Bombardeados 







Estados Unidos assassinaram 12 médicos sem fronteiras num hospital do Afeganistão. Em pleno XXI já vale de tudo nas guerras, até bombardear hospitais!

Que mundo é este? Para onde caminhamos? Já não há o mínimo de ética e responsabilidade pelos actos atrozes cometidos em nome da paz e do suposto combate aos terroristas (?), chagando-se ao ponto de se duvidar qual dos lados é mais terrorista que o outro?...



"Pelo menos 19 pessoas, incluindo doze membros dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), morreram num bombardeamento que atingiu um hospital de Kunduz, no norte do Afeganistão.

Para além das vítimas mortais de um ataque que “durou mais de meia hora” depois de o pessoal médico ter alertado a NATO, em Cabul – segundo garantiu a organização humanitária – há a registar quase quatro dezenas de feridos, muitos em estado considerado grave, e várias pessoas estão dadas como desaparecidas." fonte









A MSF expressou irritação e lamentou a possível destruição de provas do bombardeio americano, que matou pelo menos 24 pessoas.

O blindado forçou a passagem na quinta-feira à tarde e danificou a porta de entrada, aparentemente sem saber que Directores da MSF estavam no local, incluindo seu director no Afeganistão, Guilhem Molinie.

A delegação americana que estava no veículo iniciou uma negociação com a equipe da MSF, alegando que estava autorizada a entrar no hospital como parte da investigação conjunta entre Estados Unidos e Afeganistão sobre o bombardeio de 3 de Outubro. fonte




Os Estados Unidos admitem ser responsáveis pelo bombardeamento que acabou por atingir o hospital e abriram um inquérito ao sucedido. O exército norte-americano reconhece que podem ter existido “danos colaterais” de um ataque aéreo nocturno contra posições dos talibãs, que chegaram a controlar a cidade durante a semana.











No Iémen, novo bombardeamento a hospitais, desta vez pela Arábia Saudita.



Até as guerras têm regras. Pelo menos é o defende a organização Médicos Sem Fronteiras depois de os aliados árabes sunitas liderados pela Arábia Saudita terem reduzido a escombros um hospital, no norte do Iémen.

O mais recente bombardeamento não provocou vítimas mortais, mas várias pessoas ficaram feridas.
O presidente dos Médicos sem Fronteiras em França, Meguerditch Terzian, diz que esta situação não pode continuar:

“Pelo menos 19 hospitais ficaram parcialmente destruídos, no Iémen, nos últimos seis meses. O nosso, em Heedan, foi o vigésimo o que é muito significativo. Estou muito preocupado com a situação no Iémen, na Síria e noutros países onde estamos a trabalhar. Estamos mesmo a ponderar se devemos mandar pessoas esses países onde as forças armadas não respeitam o direito internacional humanitário.”

A Amnistia Internacional admite que o ataque desta segunda-feira pode constituir um crime de guerra. fonte

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