DIGA NÃO À INÉRCIA: OCDE: Portugal deixa passar Subornos Impunes no Estado

OCDE: Portugal deixa passar Subornos e Corrupção Impunes no Estado

Mais uma vez, Portugal é noticia internacional pelo pior... pois temos uma "espécie" (uma elite) que vive acima das possibilidades do país, usurpando e escravizando o povo para tapar buracos, que os subornos e a corrupção deixam no país. Condenando o povo à miséria e a ter que fugir do país, emigrando.

As autoridades portuguesas deixaram passar em branco -- não conseguiram aplicar qualquer sanção relevante -- todos os casos de suborno ou de corrupção internacional envolvendo decisores e agentes do sector público detectados entre 15 de Fevereiro de 1999 e 1 de Junho deste ano, acusa a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

"...O balanço feito ao nível dos países mais desenvolvidos é algo desolador. Tal como nos países mais pobres, o grau de impunidade face aos crimes referidos parece ser elevado.

De acordo com um estudo hoje divulgado, Portugal é um dos 24 países desenvolvidos ou ricos onde nada de relevante aconteceu no que respeita à aplicação de sanções contra casos provados de corrupção e suborno no Estado "no contexto de negócios internacionais".

A OCDE não entra em detalhes relativamente aos casos, mas confirma que Portugal está na lista dos países onde houve corrupção e onde os casos foram seguidos pelas autoridades. Já as penalizações: zero.

O estudo analisou ações desencadeadas pelas autoridades contra 263 indivíduos e 164 entidades, num total de 427 casos. Neste universo, os Estados Unidos foram o país com mais sucesso na penalização dos crimes, tendo sancionado 128 esquemas de suborno, seguidos da Alemanha (26) e da Coreia (11).

Cerca de 43% dos casos de suborno aconteceram em países com índices de desenvolvimento humano "muito elevado" ou "elevado", observa a instituição". Confirme, aqui!

Maior suborno detectado em 224 casos de corrupção internacional foi de 1,1 mil milhões de euros. (Aqui)

As entidades mais permeáveis à corrupção em negócios internacionais são, claramente, as empresas públicas. Segundo a investigação, 80,1% dos subornos pagos (valor) foram para funcionários de empresas públicas; quase 7% do valor total em subornos ficou nas mãos de "chefes do Estado"; 4,1% do dinheiro foi para "ministros"; 2,9% para "funcionários do sector da Defesa" e 1,1% para "agentes alfandegários". (clique)

O maior valor oferecido a título de suborno ascendeu a 1,4 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros); o mais baixo foi 10,5 euros.

Tal como Paulo Morais tem afirmado, a corrupção está centrada na Assembleia da República. Onde a promiscuidade entre os políticos (alguns) e os seus negócios privados é miserável.

Assista aos vídeos, que Paulo Morais esclarece!