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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A Costa de Portugal Emagrece e os Ricos Engordam!

Areias da Praia da Costa da Caparica, Um Negócio sem Controle!





A costa da Caparica é um caso grave, assim como muitos pontos da costa Portuguesa...

Roubam-nos tudo... Agora até as praias nos querem roubar, para engordar a EDP e outros (MotaEngil) com as construções de barragens que bloqueiam a passagem das areias para o mar, e também a construção desenfreada e desordenada em cima das dunas tem contribuído gravemente para o problema. 

É um problema ambiental sem precedentes, que se vai agravar no futuro, com os erros feitos ao longo de anos.  Os temporais também têm contribuído para o problema.


Costa da Caparica, Mapa de meados do século XVIII (18).

Só há uma solução; que é retirar as casas construídas em cima das dunas que outrora já pertenceu ao mar (como prova o documentário em baixo ao minuto 2:40); tudo o resto que possa-se vir a fazer no futuro é deitar dinheiros dos contribuintes para o lixo, e assim continuar a engordar as firmas que na altura balnear privam os Portugueses de ir à praia, para no fim de Setembro o mar voltar a levar tudo de novo!

Importante ver a partir do minuto  2:40, sobre as praias da costa da Caparica e a dinâmica das dunas que foi interrompida pela construção desenfreada sobre as dunas!




Mas o problema é extenso a nível Nacional, o governo engorda os ricos e não resolve o problema!


"...Relatório encomendado pelo Governo (05/12/2014) aponta duas respostas prioritárias para enfrentar o impacto das alterações climáticas e da erosão costeira: alimentação artificial das praias e recuo das casas construídas em zonas de risco.

O relatório, ainda numa versão preliminar, faz uma análise detalhada dos pontos críticos do litoral e diz que só para repor em circulação a areia que faz falta à costa serão necessários 221 milhões de euros nos próximos seis anos e 734 milhões até 2050." Fonte aqui!


O hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, alerta para o problema:


"...As praias portuguesas estão a perder areia e as barragens são as grandes responsáveis pela situação, alerta o hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, da Universidade do Porto. O Governo reconhece o problema e garante que tem reposto areia nos locais mais críticos, sobretudo no Norte e Centro do país.
O fenómeno não é novo mas tem piorado com o aumento do número de barragens. “O rio Douro tem na sua bacia hidrográfica em Portugal e em Espanha mais de 50 barragens. Há 60 anos estima-se que a quantidade de areia transportada era na ordem dos dois milhões de toneladas por ano e agora, 60 anos depois, o caudal sólido está reduzido a 250 mil toneladas”, exemplifica Bordalo e Sá, em declarações à Lusa.

“Falta-nos areia vinda de terra para o mar”, continua. Só no Douro, as barragens tiram mais de 1,5 milhões de toneladas de areia por ano à costa. Isto acontece porque aquelas infra-estruturas “interrompem o caudal natural da água, mas também dos sedimentos”, explica. Por isso, “ao contrário do que tentam vender, a hidroelectricidade não é verde”, critica Bordalo e Sá. Fonte

A Construção do esporão (ao 2:50) junto à costa da Caparica é sem duvida o principal problema!



O Governo reconhece o problema, embora não atribua as suas causas às barragens. O ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) disse à Lusa que têm sido feitas recargas de areia nos locais mais “críticos”, antes das marés-vivas para evitar “potenciais prejuízos”.


Praias podem desaparecer...

Segundo as contas deste especialista, 60% da linha de costa do Norte do país está em risco por falta de areia. O mesmo se passa em 52% da costa na zona Centro. Bordalo e Sá alerta que algumas praias podem mesmo desaparecer. No Algarve e no Alentejo o problema é menor.



Falhas no ordenamento...



“O desafio consiste em minimizar a erosão, o máximo possível, através de uma gestão mais eficaz em termos de ordenamento territorial da orla costeira, promovendo demolições de construções que o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) contempla ou que sejam ilegais, protegendo e recuperando os sistemas dunares ainda existentes”, sublinha o Governo

“É preciso ter a coragem de actuar de forma a proteger o bem comum, mesmo em detrimento do bem particular. Porque é tudo uma questão de tempo. Muitas das urbanizações construídas, se não forem demolidas para protecção da zona costeira, o mar vai encarregar-se de o fazer numa questão de anos”, afirma Sá. Continue lendo aqui!


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