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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Destruição da Escola Pública Continua

A Destruição da Escola Pública Continua...!






A destruição da escola pública continua... O que está a acontecer na Educação em Portugal é da exclusiva responsabilidade deste governo (PSD e CDS e também do anterior governo que faliu o país), na pessoa do Sr. Passos Coelho e Paulo Portas e do Sr. Presidente da República que rubricou/assinou por baixo, as políticas de destruição da escola pública que este governo assinou com a Troika/FMI no memorando de entendimento das políticas económicas, a 17 de Maio de 2011. Mas o governo foi muito além do exigido pela Troika... (aqui)


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(Redução de) Despesas com a Educação (pagina nº 3)

1.8.Reduzir custos na área de educação, tendo em vista a poupança de 195 milhões de eurosatravés da racionalização da rede escolar criando agrupamentos escolares, diminuindo a necessidade de contratação de recursos humanos, centralizando os aprovisionamentos, e reduzindo e racionalizando as transferências para escolas privadas com contractos de associação.

Despesa:

ii. Racionalização do sector da educação e da rede de escolas: 175 milhões de euros. Confira, aqui, ou aqui. Memorando da Troika – Em Português (aqui)!

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Mas é vergonhoso que, nem o memorando o governo cumpre... É ilegal e ilegítimo o novo estatuto do ensino privado, no "memorando" o governo comprometeu-se a reduzir e a racionalizar as transferências para as escolas privadas, e no entanto o Ministério da Educação perverteu totalmente essa regra, com o cheque ensino!


Em 07/2012 o Ministro (Nuno Crato) explicava o encerramento de 239 escolas, (aqui com Vídeo).

Este ano (2014) a política da destruição do ensino continua... 
O Governo vai encerrar mais 311 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico em todo o país. 
O que poderá corresponder a cerca de 4 mil alunos que vão ter de mudar de escola já no próximo ano lectivo. O ministério da Educação vai integrá-las em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar. (Aqui com Vídeo)

O Ministro Nuno Crato é a face da destruição do ensino em Portugal, feita por este governo. Encerram escolas no interior do país indiscriminadamente (com isso levando à desertificação do interior), obrigando muitos alunos a se levantarem às 6/7 horas da manhã para chegar às escolas por volta das 8:30 / 9 horas da manhã. Há noite faz-se o inverso, chegando a casa por volta das 19 / 20 horas da noite, e estamos a falar de crianças com idades a partir dos 5/6 anos... Os filhos do Sr. Nuno Crato é que deveriam estar nesta situação. Vergonhoso!!

A pouca vergonha é tanta que o MEC agora tem de pagar (1500€) para fixar os alunos nas universidades do interior do país...  Aqui!

"MEC avança com bolsas de 1500 euros anuais para levar mil alunos para o interior do país"


Os actuais governantes desistiram do país, dos seus cidadãos e do seu futuro. Só assim se explica que o próprio Primeiro-Ministro tenha vindo a público aconselhar que, quem quiser ter futuro, deve procurá-lo fora de portas, emigrar. É totalmente reprovável e inaceitável esta postura do PM!
Encerram tudo... escolas, centros de saúde, postos de polícia de proximidade, hospitais, correios, finanças, tribunais, juntas de freguesia, etc, etc,.

É hora de todos os Portugueses fazerem esta pergunta a eles próprios; Para que serve o estado e os políticos em Portugal ? 


Será que os políticos só servem para encerrar/destruir valências no país e para aumentar os impostas até à exaustão e assim arrasar/destruir completamente qualquer hipótese do país crescer económica-mente e socialmente...??


Mas para o BPN, Banif, BCP e agora o BES, o estado dá montes de dinheiro para tapar os buracos causados pelos corruptos criminosos, do sistema bancário Português!



O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, em declarações à SIC sobre o encerramento de escolas no concelho. Reportagem da SIC de 24 de Junho.





"O encerramento das escolas tem como objectivo a destruição da escola pública"

Paula Baptista na Assembleia de República. Em baixo está transcrito todo o discurso!


"O encerramento das escolas tem como objectivo a destruição da escola pública"

Quarta 25 de Junho de 2014
(projecto de lei n.º 624/XII/3.ª)

Sr. Presidente, Srs. Deputados:

"...O encerramento de escolas é um ataque à escola pública e aos seus profissionais.
O encerramento de escolas tem como principal objectivo a destruição da escola pública. O encerramento de escolas não assenta em critérios pedagógicos, mas em critério economicistas, não contribui para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, não contribuindo para a melhoria do processo dos alunos.

O que o Governo anunciou é que vai intensificar a desertificação no interior do País, vai retirar as crianças do seu ambiente natural, quebrar laços familiares importantes para o seu equilíbrio emocional, vai impor a alteração de horários e vai obrigar as crianças a fazer longas e desnecessárias deslocações.

A intenção do Governo, como se verifica na recente lista divulgada, é a de prosseguir o abate das escolas do 1.º ciclo, encerrando agora 311. No distrito de Viseu são 57; em Aveiro, 49; no Porto, 41; em Coimbra, 24; em Braga, 17; em Vila Real e na Guarda, 13; em Santarém, Évora e Portalegre, 12; em Castelo Branco, 11, em Beja, 9; no distrito de Setúbal, 7; e nos distritos de Viana do Castelo e de Faro, 3.

Por exemplo, no concelho de Espinho, em Aveiro, o encerramento das escolas Anta 1, escola que apoia crianças com múltipla deficiência profunda, com mais de uma centena de alunos, e Anta 3, comunidade de autismo frequentada agora por 45 crianças, transferiram, ou tentam transferir, os alunos para o centro escolar de Esmojães mas isto não vai traduzir-se em melhorias para o ensino dos alunos. E porquê? Porque este centro escolar não continha as adaptações necessárias, foram feitas à pressa, e neste centro escolar nem sequer está assegurado o transporte para os alunos.

A este ataque acrescem ainda outras medidas e golpes desferidos contra a escola pública pela política deste Governo PSD/CDS, que, ao mesmo tempo, favorece o ensino privado.
Com esta política do Governo, a escola pública sofre também um retrocesso de décadas. É por demais evidente que todas estas opções políticas traduzir-se-ão na desqualificação da escola pública e no benefício da escola privada, em prejuízo dos portugueses e da sua formação.

Só o combate a estas políticas e a derrota deste Governo garantem uma verdadeira democratização do ensino, a existência de uma escola pública para todos, de qualidade, que assegure a formação integral do indivíduo e a emancipação do povo português.
É isso que o PCP hoje aqui propõe: impedir o encerramento de mais escolas do 1.º ciclo."



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