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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Costa Concordia, o Silêncio

Costa Concordia, o "Silêncio"...



Costa Concoridia; o "Titanic" dos tempos de hoje... Mergulhado num silêncio avassalador e aterrador. Este video mostra um "mundo" que ficou suspenso no tempo, em que 32 vidas terminaram ali a sua viagem por este mundo, devido à inresponsabilidade do capitão (Francesco Schettino).



A polícia italiana acaba de divulgar um vídeo impressionante, que conta histórias no silêncio das profundezas do mar.


As imagens agora divulgadas pelo jornal italiano La Repubblica mostram uma realidade nunca vista do interior do Costa Concordia, navio que naufragou em Janeiro de 2012, provocando a morte a 32 dos mais de 4000 passageiros que seguiam a bordo.

Esta gravação é da autoria de mergulhadores da polícia de Génova, cidade italiana que vai receber a embarcação, onde será desmantelada.
É um mundo submerso, num vídeo de mais de oito minutos, com grande nitidez, onde alguns detalhes de decoração permanecem inalterados.

Os familiares das vítimas do naufrágio do Costa Concordia recordam as vítimas, todos os anos, em cerimónias junto ao local da tragédia. E com estas imagens inéditas revivem um momento de dor.


O vídeo que acaba de ser lançado revelou um mundo surpreendente, quase fantasmagórico, parado no tempo, um cruzeiro de luxo de 290 metros de comprimento que bateu no fundo. Veja o vídeo.



Um registo tornado público, relativo a uma conversa entre um oficial da capitania e o comandante Francesco Schettino, prova que este abandonou o Costa Concordia antes do resgate dos passageiros, logo após o embate nas rochas.

“Que quer fazer, capitão. Ir para casa?”, pergunta o oficial da capitania. “Abandonámos o barco”, responde o comandante, suscitando a revolta por parte do oficial, que dá ordens no sentido de um regresso ao navio, para coordenar as operações de resgate.

Nessas conversas telefónicas, é a capitania que informa o capitão do Costa Concordia de que “já existem cadáveres”. A surpresa e desconhecimento do capitão geram ainda mais revolta.

“É o senhor que tem de me dizer quantos cadáveres há. O que quer fazer? Ir para sua casa? Volte imediatamente para o navio e informe-nos do que é necessário fazer. Diga-nos quantas pessoas restam e do que necessitam”, refere o oficial da guarda costeira. Fonte

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