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quinta-feira, 22 de maio de 2014

O BES; um Novo BPN à Vista...!

O Banco BES; um Novo BPN à Vista...




Espero que o BES não se venha a tornar em outro BPN, BPP, por "inércia" e incompetência, das entidades com competências para intervirem antes de a bomba rebentar, que é o caso do Banco de Portugal, CMVM e Policia Judiciária. Inércia não!
Não venham depois pedir mais sacrifícios aos contribuintes para salvar outro banco, isso não, BASTA DE INCOMPETÊNCIAS e INERCIAS ESCANDALOSAS!!!




Faz de Conta Por:  JOÃO VIEIRA PEREIRA

"...Há certas alturas em que já não dá mais para esconder. Portugal tem mais um problema. O BES. Sejamos claros. O Banco Espírito Santo não está bem. Por mais voltas que se tente dar, os factos acabam por mostrar uma realidade que ultrapassa muitas vezes os piores receios. E o problema não é só dos accionistas do BES. É nacional. É que se há algum banco que é sistémico é de facto este.

O anúncio de um novo aumento de capital parece mais uma etapa num processo de autodestruição. Quase se consegue ouvir a contagem: 10, 9, 8...

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Os principais problemas estão a montante. Nas holdings da família Espírito Santo que controlam o banco. Se fosse possível blindar o BES do impacto da situação financeira frágil que estas empresas estão a atravessar talvez este novo aumento de capital não fosse necessário. Mas o emaranhado de relações e de participações tornaram o BES permeável às más escolhas feitas. Qual a verdadeira situação financeira destas empresas e de que modo colocam em causa o banco é o que falta saber.
Mas não fica por aqui. Recuemos no tempo. Em 2012, o BES fez um aumento de capital de mil milhões de euros. Não chegou. O mundo mudou entretanto. Para melhor. A situação económica do país melhorou, o BPI regressou aos lucros e o BCP espera ainda atingi-los este ano. O BES continua a necessitar de um aumento capital. O que se passou no BES? Seja o que for valeu para já um louvor à gestão do banco. É só a mim que isto não faz sentido?
Em novembro último rebentou a crise na família. Não é por não se falar dela que desaparece. Está lá. Todos os dias. O silêncio sobre a sucessão não pode continuar quando se prepara um novo aumento de capital. Afinal quem vai liderar o banco e o grupo nos próximos anos? Qualquer accionista tem o direito de saber quem vai gerir o seu dinheiro antes de assinar por baixo um novo aumento de capital.
E o Crédit Agricole, o segundo maior accionista do banco, o que pensa disto tudo? Porque se remete ao silêncio num dossiê que só pode causar desconforto? 
Banco de Portugal pode mudar administradores do Grupo BES

Angola. O banco central de Angola deu um aval ao Banco Espírito Santo Angola, BESA, num valor que poderá chegar aos 4 mil milhões. Porquê? Onde foi parar esse dinheiro? Desapareceu simplesmente numa economia que continua a crescer? Demasiadas dúvidas que estão longe de ser respondidas.

E o Banco de Portugal o que tem a dizer disto tudo? Acredito que Carlos Costa não está parado, mas os sinais de que algo não está bem já são por demais evidentes e justificam uma garantia de que o regulador está a fazer o seu trabalho."



O fumo está por todo o lado. Agora apaguem o fogo! É que eu, contribuinte, já estou farto de andar a salvar bancos.


Espanha multa o BES por em 1.1 Milhões por "infracções muito graves", aqui!



“Irregularidades” na Espírito Santo Internacional podem afectar reputação e cotação do BES, Aqui!


Fundos do BES investem milhões em empresas ligadas à família Espírito Santo

Auditoria alertou para exposição dos fundos a empresas do grupo. Valores ascendem a 2,2 mil milhões de euros. Aqui!


O grupo está sob investigação das autoridades do Luxemburgo mas Salgado frisa que "houve uma negligência grave. Dolo acho que não".

"Foi uma incompetência, resultado da fragilidade da estrutura que devia estar na ESI apta para ter tudo bem controladinho e que não estava controlado". "Eu assumo que também sou responsável", conclui.

Salgado reconhece ainda que houve problemas na gestão do BES Angola (BESA) liderado por Álvaro Sobrinho. Fonte


Ultima hora... 22/05/2014 - 09:38 (actualizado às 20:36)

Uma auditoria encontrou dívida não contabilizada nas contas da Espírito Santo Internacional. Aqui!





Família perde controlo do banco e Ricardo Salgado deve entregar gestão executiva a independentes até final de Junho.


"...As contas são fáceis de fazer. A Espírito Santo Financial Group é obrigada a fazer uma provisão de 700 milhões de euros depois de uma auditoria externa da KPMG feita a pedido do Banco de Portugal. O BES está a fazer um aumento de capital de 1045 milhões e a holding Rio Forte, dos negócios não financeiros do grupo, vai ter um aumento de capital de mil milhões de euros, como revelou esta semana o presidente-executivo, Ricardo Salgado. Tudo somado são 2745 milhões de euros, que o grupo terá de ir captar ao mercado nacional e internacional no mais curto prazo de tempo para evitar males maiores, incluindo ter de recorrer ao fundo de capitalização da banca, no valor de 12 mil milhões de euros, que a troika impôs ao governo português no Memorando de entendimento assinado em Maio de 2011. Deste fundo restam cerca de 6 milhões depois de o BCP, o BPI e o Banif terem recorrido aos apoios do Estado, que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, admite usar para reforçar a almofada financeira do Estado para este período pós-troika." Fonte, Aqui!

BCE LANÇA AVISO SÉRIO As mudanças tornam-se ainda mais urgentes porque o BES é um dos bancos que vão ser sujeitos aos testes de stress do Banco Central Europeu. Ainda ontem, a responsável do BCE Sabine Lautenschläger avisou que os novos exames à banca europeia "têm de ser um êxito" para recuperar a confiança de mercados, investidores e clientes, e por isso serão mais exaustivos que todos os realizados anteriormente.


E o Banco de Portugal calado como sempre, está numa "Inércia" total à espera que a bomba relógio rebente... só quando rebentar a bomba é que depois vem apagar o fogo com gasolina e com o dinheiro dos contribuinte, como aconteceu com o BPN e o BPP... Lamentável!

É urgente uma investigação aprofundada, tanto pelo Banco de Portugal como pela CMVM e mesmo a PJ (policia judiciaria), em se inteirarem profundamente dos problemas do Banco BES. É inadmissível e intolerável  que os Portugueses venham mais uma vez a suportar prejuízos dos Banqueiros como aconteceu com o BPN e o BPP.

Basta de "Inércia", e os Portugueses pagarem pelos erros dos outros!!!

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